segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O SOL SAIU (MAS POR POUCO TEMPO)


Faz tempo que eu estava louco para postar a imagem acima, mas esse tempo desgraçado não deixava e uma nova frente fria está vindo esta semana. Então aproveitando o dia de hoje, aqui vai. Bom proveito!

(para que não sabe a frase é o início de Summertime da ópera-jazz Porgy&Bess de Gershwin cuja melhor e mais bela versão é com Louis Armstrong e Ella Fitzgerald, mas ficou famosa na voz sofrida de Janis Joplin)

CRIE SEU SUPER-HERÓI

Olha que site bacaninha. Você entra lá, escolhe uma série de coisas e pronto! Desenvolve seu próprio super-herói, com símbolo, poderes e tudo mais. Então é com prazer que lhes apresento o Consigliere de Aço (em inglês: The Steel Modafóka), cujos poderes são transformar sua pele em metal para aguentar as pancadas da vida, combater a ignorância geral e usar sua espada laser em cima dos diretores de filmes ruins, por mais fálica que ela possa ser (lembre-se: meu Schwartz será sempre maior que eu seu)!

Sua maior inimiga é Pat Lôraburra, que escreve MAIS ao invés de MAS; fala "Demorô"; relação para ela, só por Orkut; se posa de muito zen sem saber nada sobre a filosofia e ainda gasta muito sem não produzir NADA de decente!


Entra lá no HERO FACTORY, crie o seu e mande para mim!

DESCULPAS E MUDANÇAS

Pois é, fiquei um tempão sem postar graças ao Speedy que após me ofertar mais banda para acesso, errou feio na mudança e fiquei uma semana sem internet nenhuma. Uma semana de brigas até conseguir voltar ao mundo internético mas aí já era Natal e tudo mais e dancei feio.

Para 2009 algumas mudanças na vida. Postarei semanalmente. Um dia conto porque.

Abraços e feliz ano novo!

Claudio

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

VARIAÇÕES SOBRE O MESMO TEMA





Um dos grandes e imbatíveis sucessos deste ano foi EU SOU A LENDA com Will Smith. Mue irmão, por exemplo, virou um fanático pelo filme, já colocando-o como obra-prima. Pois é, a nova versão é, na realidade, a terceira do livro de Richard Matheson. Matheson é um dos grandes nomes da ficção científica psicológica, junto com Ray Bradbury. Porque a ficção nada mais é que uma desculpa para interpretar e analisar o comportamento humano. A fantasia é pano de fundo para uma crítica à sociedade atual. Gene Roddnebery usou isso para criar Star Trek, já que sua idéia original era uma série passada numa base militar nos anos 60 e os produtores mandaram-lhe um sonoro NÃO. OK, o homem transportou para o espaço e aproveitou para tratar de drogas, hippies, racismo, segunda guerra, guerra fria e tudo mais....... só os nerds de plantão não vêem desta maneira.

Voltando a Eu sou a Lenda, nestas duas semanas li o livro e assisti às 3 versões de filmes. O autor da obra foi o escritor e roteirista de O Incrível Homem que Encolheu. Para quem viu essa grande peça do cinema, é a história de um cara que, devido a uma nuvem radioativa, começa a diminuir, até a níveis sub-atômicos. É a deixa para mostrar a pequenez do ser humano frente ao universo. Essa mesma temática também aparece nessa história de um homem, único sobrevivente de uma praga que transformou pessoas em vampiros. De dia ele sai para matar as feras. De noite é atacado por elas. Existe toda uma explicação na obra literária sobre a praga, o porque do vampirismo e até porque ele não foi afetado. Mas a grande sacada do livro é que ele acha uma mulher normal no meio do caos, só para descobrir que existe pessoas infectadas que conseguiram desenvolver um soro que retarda o avanço da bactéria. E agora, essas pessoas querem matá-lo, porque ele é o grande matador de vampiros. Essa inversão de papéis, de herói matador de monstro para monstro matador dos herdeiros do planeta Terra é simplesmente genial. Ele é capturado e será morto. Daí sua imaginação colocar que ele deixou de ser um humano para se tornar uma lenda. Aquela que assusta os cidadãos à noite.

A primeira versão do filme, Mortos que Matam (1964), com Vincent Price, produção ítalo-americana, é muito fiel ao livro. Até em detalhes mínimos. Só que cai num cacoete que as outras imitaram, o fato de Neville ser cientista e tentar descobrir uma cura. No livro ele quer mesmo é entender o que aconteceu, mas a cura mesmo (ou quase isso) é descoberta pelos vampiros. Muito bem sacado e dirigido, apesar das interpretações exageradas da década de 60. Destaque para a cena final, com Robert (no filme Morgan, não Neville) sendo cerdado pelos quase curados vampiros e gritando EU SOU UM SER HUMANO...VOCÊS NÃO PASSAM DE MUTANTES.
Em 1971 surgiu Omega Man ou A Última Esperança sobre a Terra, com Charlton Heston na sua fase de ficção B. Quando eu assisti na TV, adorei, mas revendo-o agora dá para ver que o filme é uma droga. Neville é um cientista do exército americano que sobra e mata ops zumbis (não são vampiros) à noite. Ao achar pessoas ainda não infectadas tenta achar uma cura. Os zumbis são conscientes e liderados por um ex-âncora da TV. É ele que dá um show no filme, já que quer matar Neville pois é o último representante da Era da Roda. O filme é tão tosco em alguns momentos que quando Roberta está passando na cidade abandonada, a Cçamera dá uma panorâmica e lá no fundo você vê carros passando numa ponte. Terrível. Neville descobre a cura e é morto por uma lança, como no primeiro filme.

Aí fizeram Eu sou a Lenda com Will Smith transportando a história de Los Angeles para Nova Iorque e ainda transformando as pessoas em monstros não conscientes. Neville, aqui também, é cientista e quer descobrir uma cura. No final que foi ao cinema ele descobre-a mas morre. No final alternativo do DVD (que sabe-se lá porque foi desprezado), ele descobre que os monstros não queriam matá-lo. Na realidade o monstro líder só queria sua namorada (sequestrada por Neville para testes) de volta. E Neville acaba sacando que não cura. Que a Terra é deles, os monstros, e deixa NY.

Apesar de todos os efeitos especiais e tudo mais, nenhuma versão supera a primeira ou o livro. Perdeu-se esse sentido que estamos nos destruindo e qual é o próximo passo da evolução ou involução humana. Perdeu-se essa inersão de valores, quem é herói, quem é vilão. De uma certa maneira estamos virando zumbis, monstros e vampiros sem idéia própria. É só assistir Big Brother ou conversar com um fã do programa que você vai sacar o que estou falando.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

BOM FIM-DE-SEMANA

DESCULPE NOSSA FALHA

Eu dei um tempo no Blog porque estpu com outros planos na cabeça e pesquisando umas coisas aí (ou seja, disse tudo mas não disse nada). Tentarei na semana que vem, ok?

Abs

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O FILME DO FINDE

Só um este fim-de-semana e um bem interessante. Todo mundo quase morto, tradução idiota para Shaun of Dead, é uma comédia inglesa de zumbis, feita em 2004. Aliás, o filme faz referência a muitos filmes do gênero como Dawn of Dead de George Romero ou A Noite dos Mortos-Vivos para contar uma história típica de comédia-romântica. Simmon Pegg, o novo senhor Scotty de Star Trek, é um fracasso na vida, morando com amigos, trabalhando numa loja onde ninguém o respeita, odiando o padrasto e aguentando a mãe. Sua namorada fica de saco-cheio e lhe dá o pé. Tudo isso em meio a uma infestação de um vírus que transforma os mortos em zumbis. O filme é diferente. Começa como comédia, tem cenas fortes no final e volta a ser engraçadinho. Só que se você encarar a história toda como metáfora para entrar de cabeça em um relacionamento e amadurecer, vai poder curtir mais ainda. Não posso expor mais aqui para não estragar o filme! Boa semana!