segunda-feira, 29 de setembro de 2008

PARA VOTAR DIREITO!

Alguém viu o debate ontem na Record? Se não viu, perdeu um dos momentos políticos mais interessantes que esse país já viu. Era 7 candidatos se degladiando no palco sob supervisão de Celso Freitas. Pouco se viu de verdadeiras propostas, e sim muitas promessas. Acontece que o papo esquentou e muita troca de acusações foi feita entre os distintos políticos. O momento "choque de gerações" foi o embusteiro Maluf e a café-com-leite Soninha. O velho político queria porque queria que Soninha explicasse porque ela saiu do PT e jogava na cara da moça a velha capa da època onde ela dizia que fumava maconha. Maluf, decano de 40 anos de vida política, usou Soninha e outros para desmerecer Marta Suplicy. Ele está claramente contra o PT (e a máxima da noite foi quando disse que Marta construiu os dois únicos túneis do mundo que acabam em semáforos). A megera Marta, ao invés de se portar como favorita nas pesquisas, distribuiu sopapos a torto e a direito e, obviamente, acabou levando vários. O banana Alckmim, que só está dando dor de cabeça ao PSDB, mostrou-se perdido, recuado e aflito para provar que ele É o candidato de Serra. Só que não é. Kassab, o chato, parecia ser mais PSDB que ele. E estava mais tranquilo que os outros, só reforçando sua imagem de low profile. No final quem ganhou foi quem assistiu para ver como cada candidato se porta em momentos de stress profundo. Dos pequenos, vale ressaltar que valente é PSOL até não poder mais, que Ciro é uma anta e que Reichmann tem propostas até que interessantes, como usar (e melhorar) mais o que se tem do que construir coisas novas. Bacana também foram as perguntas das jornalistas da Record. Pegaram pesado, desconcertaram candidatos e mostraram serviço. Quer saber em quem o vecchio consigliere vai votar? Ah não....só conto depois da eleição!

Quanto a vereador, meu consiglio é que você entre no projeto Excelências do Transparência Brasil (clique aqui). Lá, eles mostram TUDO que os políticos brasileiros fazem. No caso dos vereadores atuais, o site mostra sua colocação em ranking de propostas relevantes à cidade, gastos de gabinete, processos rolando, o que deu na mídia sobre o vereador e ainda seus gastos nas últimas campanhas. É de cair o queixo que o melhor vereador do ranking, um cara do PSDB, é um dos que menos gasta e não há nada (até agora) que o desabone. E também que Agnaldo Timóteo está em 9o lugar nesse ranking (ou seja, o cantor TRAZ propostas boas para São Paulo e, aparentemente, entre um escândalo e outro, leva à sério seu trabalho. Entre lá, pesquise e vote direito. E cobre do seu candidato medidas concretas para melhorar o caos nosso de cada dia.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

BOM FIM-DE-SEMANA (NO CLIMA DE SERIADOS DE TV)

MAIS DO MESMO E MESMO DO MAIS!

Consegui os dois primeiros capítulos da 5a. temporada de HOUSE, dois da terceira de HEROES. e oito da segunda temporada de MAD MEN. Aqui vão alguns comentários e os spoilers (ou seja, contar partes que são importantes e fazer perder a graça) estarão em preto. Para visualizá-lo é só marcar o texto. Você decide se quer saber ou não.

HOUSE: começou bem a 5a. temporada já que no final da quarta, House acaba por causar a morte de Amber, a antipatissíssima namorada do Dr. Wilson. O final do primeiro episódio é ótimo, com Wilson abandonando o hospital e desancando House, falando tudo aquilo que esperávamos desde o começo do seriado. Já o segundo capítulo é, na minha opinião, um dos melhores que já fizeram na série. O começo é uma charada (esse não contarei) e o detetive particular que House contrata é simplesmente genial. Se continuar assim, teremos uma grande temporada!

HEROES: se a segunda temporada foi chatinha, a terceira parece ser um porre. De novo, descobre-se que o futuro vai ser apocalíptico, mas desta vez não só um Peter Petrelli do futuro tem tudo a ver com a desgraceira toda, mas também sua mãe, Hiro e um aborígene conseguem enxergar o que vai acontecer. Mais do mesmo, nada empolgante. No clima de telenovela da Globo você descobre que a mãe dos Petellis é também mãe de Sylar (!!!!!), que Nathan sobrevive aos tiros que tomou no final da segunda temporada e vira fanático religioso e que Ando, o amigo de Hiro vai virar vilão. Sei lá o que os roteiristas tem em mente, mas é para se assistir com Fast Forward.

Mad Men: a crônica da agência de propaganda Sterling-Cooper continua mas os dois primeiros capítulos foram meio mornos. Na realidade vê-se um esforço dos roteiristas em cristalizar mais os personagens e mostrar outras facetas de cada um. E também o embate criação-atendimento pega fogo, como acontece na vida real. A série ainda é, porém, um avanço em termos de televisão, com maturidade, temas interessantes e linguagem politicamente incorreta, como tudo que traz o selo HBO. Não perca em breve na sua TV a cabo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

FILME QUE (RE)VI NO FINDE E ESQUECI DE CONTAR!

Revi Uma Cilada para Roger Rabbit, classicão de 1988, dirigido por Robert Zemeckis, que aliás nos brindou com a saga de De Volta para o Futuro. Tecnicamente, o filme é perfeito para os padrões da época e ainda hoje deslumbra os olhos, apesar do DVD mostrar as falhinhas na composição filme/desenho. Tinha tudo para dar certo. Era uma produção conjunta da Disney (a rainha dos desenhos na época), a Amblin de Spielberg e a ILM de George Lucas. E se fosse só uma animação bem-feita ainda valia a pena, mas a história é genial! Um Chinatown para crinaças. O detetive Eddie Valiant tem que investigar a morte do proprietário da empresa ACME, fornecedora de bugigangas dos desenhos animados, e o principal suspeito é um coelho abobado, astro das animações do estúdio Marron. Detalhe: Eddie odeia os desenhos porque seu irmão foi morto por um! Agora tem que ser meio nerd para curtir o filme na integridade. Por exemplo: Eddie chega no seu escritório e pendura seu chapéu na estátua do Falcão Maltês (filmaço de Humphrey Bogart), pega o bonde para Sunset Boulevard (local de L.A., mas também um senhor filme dos anos 50), vai ao Ink & Paint Club (nome de um programa da TV à lenha americana apresentado pelo "papai" Walt Disney e assim vai.

Apesar do coelho ser chatérrimo, os personagens secundários são ótimos! Especialmente Jessica Rabbit, a beldade curvelínea que juntava a boca de Marylin Monroe, o cabelo de Veronica Lake, os peitos de Jane Masfield e a voz de Kathleen Turner. Para quem gosta desenhos clássicos é outra maravilha: toca Rapsódia Húngara No. 2 de Lizst (que já apareceu em N desenhos de Pernalonga a Tom&Jerry), cita Fantasia, Mary Poppins, Dumbo e até que o Pateta tinha sido acusado de ser espião nazista! Oura coisa que foi legal é que alguns estúdios cederam se8s personagens como o Pernalonga da Warner (que não poderia aparecer menos que o Mickey segundo contrato da época), Betty Boop (que não colorizaram para parecer mais "real") e até o Gato Félix dá as caras em uma foto!

Agora existem curiosidades bárbaras que você acha na internet sobre o filme. Uma delas, por exemplo, é que o vilão, Juiz Doom, seria citado no filme como o cara que matou a mãe do Bambi, mas os produtores cortaram. Piada genial, by the way! Se você não viu, assista. Se já viu, compre e assista de novo. É uma pequena aula de cinema!

Nota: a ilustração que está nesse post é uma versão humanizada de Jessica Rabbit feita pelo site Pixeloo, que também humanizou Homer Simpson, Mario (dos video-games), entre outros. Entre lá e veja o trabalho excelente dos caras!

domingo, 21 de setembro de 2008

FILMES DO FINDE (VIVA A TV A CABO)

Bobby: filme escrito, dirigido e estrelado por Emilio Esteves (filho de Martin Sheen e irmão de Charlie Sheen), conta com um elenco matador para falar da vida de 22 pessoas no Hotel Ambassador em 06 de junho de 1968, quando Robert Kennedy, irmão de JFK e candidato democrata às eleições presidenciais foi assassinado. Kennedy era uma verdadeira estrela naqueles dias, incansável defensor das causas da minoria e ardente inimigo da Guerra do Vietnã. Seria eleito se não fosse morto. O bacana do filme, porém, foi mostrar imagens de arquivo deste personagem histórico e como ele influenciou, a vida de pessoas comuns, como os 22 personagens citados. Tem gente boa para todos os gostos: Anthony Hopkins, Harry Belafonte, Sharon Stone, William H Macy, Lindsay Lohan, Lawrence Fishburn, Helen Hunt, Ashton Kutcher, Shia LeBeouf, Demi Moore, Elijah Wood e Martin Sheen. Na TV a Cabo (Telecine)

E eu os declaro marido...e Larry: comédiazinha descartável das boas com Adam Sandler e Kevin James (de King of Queens) sobre dois bombeiros que fingem ser um casal gay para que um deles possa receber ter seguro do governo. Tirando uma ou outra piadinha mais idiota, o filme funciona. É engraçado, meio panfletário (discute muito o preconceito contra gays), tem a estonteante Jessica Biel (na foto ao lado)e tira da aposentadoria o Sr. Dan "Blues Brothers" Aykroid. A grande sacada do diretor está na trilha sonora com grandes clássicos do mundo gay, como Groove is in the Heart, Dancing Queen, Always on my mind (com Pet Shop Boys), Freedom do George Michael e até Queen. Outro detalhe bacana é a participação especial de Richard Chamberlain, galã nos anos 70 e 80 (fez Shogun, lembra?), que recentemente saiu do armário. Também TV a Cabo.

Hellboy II: mais uma aventura da genial criação de Mike Mignola, desta vez meio fria e chocha na interpretação dos personagens principais. Hellboy parece deslocado, Liz está em TPM profunda e Abe Sapiens um pouco apagado. Não supreende como o primeiro filme em termos de enredo e humor. O que vale a pena mesmo é o visual. Está mais Guillermo Del Toro que nunca! Especialmente a abertura com a lenda do Exército Dourada em stop motion com bonecos e o deslumbrante Anjo da Morte. Também vale bastante pelo vilão e suas motivações, sim, muito nobres e nem um pouco forçadas. Dá para esperar e ver no DVD! Para uma tarde cinzenta e fria de domingo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

BOM FIM-DE-SEMANA!

AS MÚSICAS-TEMA DE JAMES BOND

É sempre o mesmo. Do cano do revólver vemos o cara desfilar e atirar ao som de um tema inesquecível. Aí, um pouco de ação e pronto! A abertura grandiosa, com efeitos deslumbrantes e mulheres incríveis. Assim é a estrutura de todos os filmes de James Bond, que em breve estréia sua 22a. aventura, Quantum of Solace. Hoje foi divulgada a musica-tema do filme, com Jack White do White Stripes e Alicia Keys compondo e cantando. Você pode conferir aqui o resultado, mas já vou avisando, é bem ruinzinha. Caso Another Way to Die, nome da canção, tenha o mesmo tratamento de You know my name, tema de Cassino Royale, veremos uma versão mais orquestrada no filme.
Estar na abertura de James Bond já foi motivo de orgulho e promessa de sucesso para cantores nas décadas de 60, 70 e 80. Era um cargo disputado a tapas. E disso saíram grandes músicas e algumas nem tanto. Como sou fanático pela série (tenho todos os filmes, aliás, até o famigerado e fora da lista oficial Nunca mais outra vez), aqui vai minha seleção das melhores e piores:

As Melhores:

1) Golfinger: John Barry, o músico que fez as trilhas da maior parte dos filmes de Bond criou uma melodia que imediatamente associamos ao agente secreto. Cantada, a toda voz, por Dame Shirley Bassey, é a canção é perfeita para aquele que, na minha opinião, é o melhor filme da série.
2) Live and Let Die: A parceira clássica de Paul MacCartney e George Martin (que assinou a trilha incidental) foi usada para compor o tema do primeiro filme com Roger Moore no papel de 007.
3) You Only Live Twice: cantada por Nancy Sinatra, é a canção mais bonita de todos os temas de James Bond, no filme que mostra a maior forssação de barra de toda a série: Sean Connery, do alto de seu porte escocês, se disfarçar de japonês e ninguém reconhecê-lo.
4) You Know My Name: amada por uns, odiadas por outros, a música de Chris Cornell & David Arnold é perfeita para essa nova fase do agente. A versão que toca no filme não foi lançada no CD da trilha ou na obra de Cornell. Aliás, a trilha oficial não trouxe a música!
5) Nowbody Does It Better: cantada por Carly Simon, ex-senhora Bob Dylan e musa dos anos 80, foi hit nas rádios e teve uma regravação fantástica para a trilha de Sr & Sra Smith.

(Menção Honrosa 1) A View To a Kill: o filme é péssimo, mas a balada do Duran Duran (e o vídeo-clipe aliás) era muito bom. Foi o primeiro tema onde o cantor (ou conjunto) que o compunha teve mais liberdade de atuação para desgosto de John Barry, que odiava as batidas no começo da canção.

(Menção Honrosa 2) We Have All The Time In The World: não foi música-tema, já que a abertura de A Serviço De Sua Majestade, único filme de George Lazenby como 007, era instrumental, mas a belíssima canção interpretada por Louis Armstrong merece destaque por sua melodia envolvente. Era o tema do romance entre Bond e Teresa, que acabam se casando no filme.


As Piores:

1) Die Another Day: definitivamente a pior música de toda a série. Madonna conseguiu destruir a abertura do filme (aliás a única que mostrava uma continuação da história do início). Elton John odiou também!
2) Moonraker: se Shirley Bassey detonou (no bom sentido) em Goldfinger, aqui não conseguiu repetir o êxito. Baladinha besta e sem sal. Como o filme, aliás.
3) For Your Eyes Only: chatérrima canção que tocou à exaustão nas rádios nos anos 80, interpretada pela cantora country Sheena Easton.
4) The Man With The Golden Gun: Lulu, aquela ruivinha inglesa que encheu nosso saco nos anos 70 e 80 com a nauseabunda To Sir With Love, tenta parecer Bassey e erra feio.
5) The World is Not Enough: tocada pelo Garbage, combina com o nome to grupo. É um lixo.

(Menção desonrosa) Tomorrow Never Dies: não, a música tema, de Sheryl Crow, não é tão ruim assim, mas Surrender com KD Lang é infinitamente superior só que foi vetada pelos produtores e jogada para tema final, junto dos créditos. Reza a lenda que os produtores não queriam que Bond fosse musicado por uma notória lésbica. Vai saber.

Agora como curiosidade, achei esse filminho legal no Youtube com as aberturas do cano do revólver de todos os filmes. Note que em Dr. No, o primeiro filme da série não há o tema básico nessa cena. Ele seria incorporado somente no filme seguinte. E em Die Another Day incluíram a bala voando em sua direção.



Para terminar, existe uma briga longa e sem fim para saber quem é o verdadeiro autor do tema de James Bond. Oficialmente ele é creditado a Monty Norman, compositor pop inglês dos anos 60. Na realidade ele criou o famoso solo de violão do começo da música e colocou até letra na canção. Os produtores não gostaram muito e chamaram John Barry para alterá-la. E assim, os dois brigam até hoje por esse reconhecimento.

E ainda, se você curte mesmo temas de Bond, consiga o álbum Shaken & Stirred de David Arnold. Arnold, o trilheiro oficial de 007 desde Tomorrow Never Dies e estudioso do assunto , adaptou as canções antigas numa roupagem mais moderna e o resultado é muito bond, quer dizer, bom.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

VIAJE PELA ALITÁLIA!!!

A foto abaixo foi publicada HOJE no Terra, mostrando a aeromoça (ou comissária como elas gostam de ser chamadas) da companhia aérea italiana protestando contra Berlusconi. De hoje em diante só vôo pela Alitália.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

RESULTADO DA ENQUETE

(maravilhoso cartum do Quino, não é?)
Deu Alckmim na cabeça em nossa pesquisa (embora io e meus associados estejamos apoiando o Kassab). Uma pessoa vai votar na Martaxa. Outra vai anular. Outra vai votar em candidatos com menos de 1% (provavelmente a Soninha, porque Levi Fidelix, meu amigo.... depois do Aerotrem vem ai o Banco Municipal. Ou será Maluf que vai fazer a Freeway de 12 pistas nas marginais?)


OK...aceito o resultado. Agora quero ver quem colocou Alckmim na pesquisa votar de novo na enquete aa lado!

domingo, 14 de setembro de 2008

Com que eu pareço?



Site divertidíssimo, onde você coloca sua foto e ele acha celebridades correspondentes. Até que Arnold Vosloo não é de todo mal, já que ele foi o Imothep de A Múmia I & II. Joe Pesci se salva por ser um ótimo ator. O que me estraga é ver o Barrichello aí. Faça o seu e me mande!

MyHeritage: Celebrity Collage - Fazer uma arvore genealogica - Arvore genealogica

FILMES DO FINDE (OU O ATAQUE DO CINE PIPOCA)

Hancock: sabe quando alguém tem uma ótima idéia e não sabe o que fazer com ela e produz algo mediano que é vendido de um jeito errado? Assim é o filme do Will Smith. Pelos trailers, parecia ser uma comédia escrachada sobre um super-herói bêbado. Não é. A primeira metade do filme não tem nada de escrachada e despontava como a história de um homem amargo e deslocado com poderes sobre-humanos e empatia zero. Se essa fosse a idéia geral até o fim, teria sido uma fábula moderna, com toques metafóricos como Sr & Sra Smith trata de um relacionamento de casal exageradamente. Infelizmente, o filme se perde em um ponto e vira uma baboseira só, com um final estúpido e sem sentido. Assista quando passar na TV a cabo.

O Procurado: li o gibi do Millar há algum tempo e não gostei. Era pesado demais e parecia um cântico punk malfeito contra a vida da classe média americana! Aí mudaram toda a história para fazer uma legítima sessão da tarde apimentada, com sequencias de ação extremas e muito criativas. É o típico filme que faz com que James Bond pareça realista e que você NÃO deve tentar achar qualquer lógica ou sentido no roteiro. É um gibi filmado. Wesley Gibson descobre que é filho de um assassino de uma Fraternidade e é treinado para se tornar o melhor agente da agência e sair de sua vidinha medíocre de gerente de contabilidade (hahahaha, melhor piada do filme). Para ver no cinema se gostar de barulho e para ver como reprise de sessão da tarde se não gostar.

Instinto Secreto: o melhor do fim-de-semana veio na TV a cabo, mais especificamente Telecine. Kevin Costner está ótimo como o Mr. Brooks do título original, empresário bem-sucedido, pai amoroso e marido carinhoso que é também um assassino serial procurado pela polícia de Portland. Desequilibrado, bate altos papos mentais com Mr. Marshall, seu lado assassino, interpretado pelo sempre bom William Hurt. E, passa a ser chatageado por um Mr. Smith que quer aprender a matar. Os diálogos e situações são brilhantes e o roteiro reserva certas surpresas que não direi aqui. Costner, em uma entrevista, disse que este filme seria o primeiro de uma trilogia. Eu, particularmente, espero que sim, porque Mr. Brooks é tão interessante como Hannibal Lecter ou Norman Bates. Para assistir ontem!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

QUAL É A PIOR PROFISSÃO NAS OBRAS DE FICÇÃO?

Permita-me começar esse texto admitindo que o que você vai ler é a mais pura e idiota bobagem nerd. Acontece que, quando você começa a tentar achar nexo em algumas obras de ficção, acaba dando nisso. Começa a pensar muito, imaginar a coisa na vida real e chega à conclusão nenhuma. Pois bem, você já parou para imaginar como existem profissões totalmente arriscadas nos filmes ou seriados de TV? É assim, se o cara tem aquele cargo ou aquela profissão, você já sabe, vai se dar MUITO mal. Comecemos:

1) Os camisas vermelhas de Star Trek (série clássica): sempre que um grupo descia em algum planeta com algum extra de camisa vermelha, era batata! O cara ia morrer de forma horrorosa. No filme Galaxy Quest, a mais brilhante sátira do mundo trekiano, Sam Rockwell faz um ator que participou de um episódio do fictício seriado Galaxy Quest, como um camisa vermelha e passa o filme todo com medo de morrer! A piada é tão recorrente entre os trekkers que até vídeo no Youtube existe, confira:



2) Professor de Combate às Artes das Trevas em Harry Potter: já notou que NENHUM professor leciona mais de um ano nessa matéria maldita? No primeiro filme, o professor Quirrell estava com o Valdemort na cabeça e morre. No segundo o professor Lockhart fica demente. No terceiro, o Professor Lupin é um lobisomem e se demite. No quarto, o Professor Mad Eye Moody foi sequestrado e aprisionado. No quinto, a professora Umbridge é sequestrada e depois cai do cargo. E, acredite-me (já li os outros livros), esse cargo não dá carreira a ninguém no sexto e sétimo filmes!

3) Membro de gangue dos inimigos do James Bond: primeiramente, como é que esses caras são contratados? Quem faz a seleção? Tem plano de saúde? Tem hora extra? Férias? Adicional de periculosidade? Porque o pacote de benefícios deve ser bom pacas para você trabalhar para algum maníaco megalomaníaco. E mais, as chances de você morrer na posição é enorme, porque SEMPRE o covil é destruído com todo mundo dentro. Obviamente que Austin Powers tirou um tremendo sarro de tudo isso. E tem mais uma coisa: quem constrói os covis dos bandidos?

4) Policial velho a poucos dias da aposentadoria: veja bem, o mané falou que está para se aposentar e pronto! Morre. Passou 40 anos na polícia sem sofrer um arranhão, sem participar de um tiroteio... nada! Vai poder curtir a vida na Flórida e já ganha uma passagem para o País dos Pés-juntos! Por isso que não tem déficit na previdência americana!

5) Milionário ou nobre em comédias: qualquer um que tenha mais de US$ 5 milhões no banco ou algum título inglês dado por sua majestade, vai ficar sem a mocinha no final ou vai ter algum ítem valioso arrebentado ou ainda vai acabar sujo/humilhado no final. Comédias não admitem que você tenha grana e queira mais. Sempre o mocinho de bom coração E POBRE é que leva a melhor. É só conferir a maioria das coisas do Jim Carrey, Adam Sandler ou Ben Stiller.

6) Vagabunda de filme gore:
não é bem uma profissão (para algumas moçoilas sim, mas não é o caso aqui), mas se a menina gosta de sexo em filme de terror, tá na cara que é vítima para o Jason, Freddy, Canibal ou qualquer coisa que valha. Se bebe e fuma, então, pior ainda! Não existe caras mais conservadores ou puritanos que psicopatas com máscara de hóquei na cara!

Se você lembrar de mais algum, por favor, me avise, ok? Eu pretendo me imortalizar em algum personagem fictício e preciso escolher bem o que quero ser. Sei lá, tô pensando em algum cargo da Máfia! O que acha?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O COZINHEIRO DO INFERNO

Não sou muito chegado em reality show porque acho a exposição estúpida do ser humano atual. Existem, porém dois que eu não perco: Amazing Race e qualquer um estrelado por Gordon Ramsay. O cozinheiro escocês de 42 anos já estreou N shows: The F Word, Kitchen´s Nightmare (onde ele recupera restaurantes falidos) e, o melhor de todos, Hell´s Kitchen (o reality show onde o participante vencedor ganha um restaurante de um milhão de dólares). O que os nomes dos programas tem em comum? O fato que trabalhar com ele é um verdadeiro inferno. O cara grita, xinga, pragueja, joga pratos no chão. É, enfim, uma primadona na cozinha. Só que nessas você morre de rirm, especialmente com o medo de quem lida com ele. No final das contas, Ramsay manja muito do negócio. Não só de pratos como também da gestão do negócio.

E agora apareceu na internet o jogo Hell´s Kitchen, onde você tem que atender, limpar mesa, moer os ingredientes, preparar os pratos, servir etc, e tudo em menos tempo possível ou perde pontos. O demo do Hell´s Kitchen (sacou o trocadilho?) está disponpivel para baixar no ZONE. Jogue e divirta-se. Em tempo: é uma pena, mas o cara não xinga no jogo (eu estava louco para ouvir um "Hurry up, you fucking asshole!).

domingo, 7 de setembro de 2008

FILMES DO FINDE

SANGUE NEGRO: Daniel Day-Lewis ganhou o Oscar deste ano por seu trabalho neste filme e assistindo-o você descobro porquê. Ele é um grande ator que sabe escolher seus papéis perfeitamente e detona em qualquer personagem que monta. Já o filme é interessantíssimo até certo ponto. A história, mostrando um abusado e falso explorador de petróleo na Califórnia do começo do século 20 é bem narrada (e muito bem filmada) até o meio quando as coisas começam a ficar meio confusas e algumas relações no filme (como o confronto de Lewis com um pastor ou a relação com o filho adotivo) começam a se perder. O final idiota, típico do diretor (ele fez o abominável Magnólia), também não ajuda muito. Muito se falou, mas para mim foi uma grande decepção! Arrisque!


O Gangster: Sabe uma coisa que odeio em filmes baseados numa história real? É que quando você pesquisa a história real, descobre que o filme é romanceado pacas! É o caso deste aqui. Mostra o primeiro grande líder negro do tráfico em NY e o policial que o prendeu. Obviamente que, quando o bandidão é o Denzel Washington, você o acha nobre, elegante, simpático e cheio de escrúpulos. E é assim que Frank Lucas, o traficante, aparece nas duas horas e trololó do filme. Já Richie Roberts, o policial que o prendeu, aparece como um cara 100% honesto que não consegue reproduzir na vida pessoal o que é na profissional. O filme é bem legal, bem narrado, prende bastante e com uma trilha sonora impecável. Só que aí você vai para a internet e descobre que ele não é baseado em fatos reais. É uma romantização absurda do que rolou na realidade. Clique aqui e conheça a história real deste e de outros filmes (está em inglês) e tire suas conclusões. mas pode ver o filme sem medo. Dá para se divertir.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

AVISO AOS NAVEGANTES

Esta semana, por uma questão de agenda, não postarei mais nada (estarei sem o computador). Então aproveite e saia! Caminhe! Leia um livro! Plante uma árvore. Ajude a biblioteca de sua comunidade! mas na segunda que vem, tem mais!

BOA SEMANA!

O ONÍRICO WINSOR McCAY

Para quem gosta de quadrinhos, Winsor McCay é um mestre. Para aqueles que curtem animação, ele é o maior pioneiro. Para os, como eu, que adoram os dois, McCay é um deus! Ele começou a desenhar por volta de 1903, criando cartuns para o Cincinatti Enquirer. A partir de 1904 (até 1916), passou a desenhar o mundo dos sonhos com duas obras geniais: Little Nemo in Slumberland e Dreams of a Rarebit Fiend (que a tradução literal seria Sonhos de um fanático por biscoitos com queijo). Enquanto o primeiro focava as aventuras pueris de um garoto (Nemo) no reino encantado do sonho, sempre terminando com o menino caindo da cama, o segundo, mais voltado ao público adulto, mostrava pesadelos de pessoas que comeram demais antes de dormir. Nemo é poesia. Rarebit é sarcasmo e crítica!
Em 1911, passou a fazer desenhos animados, o primeiro artista americano a mergulhar nessa nova arte. Gertie, O Dinossauro virou referência no gênero pois se tratava de um animal com sentimentos. Reagia, chorava, ria e influenciou (e muito) o trabalho de um carinha que até tinha um certo talento: Walt Disney! E inúmeras gerações depois como John Lasseter da Pixar e Nick Park de Wallace & Gromit. Além disso, McCay também foi um precussor de certas linguagens que depois viraram rotina, como fazer seus desenhos animados mostrando sua p´ropria mão desenhando e os personagens ganharem vida e até mesmo mesclar imagens reais com animadas (ele andou no dorso de Gertie em uma das animações).
McCay morreu em 1934 aos 67 anos de idade.

Curta agora Little Nemo (detalhe, note o "trabalho de câmera" na aproximação do elefante), um dos Dreams of a Rarebit fiend (o meu preferido com um cara sonhando com o próprio enterro. Veja a capacidade criativa do desenhista ao mostrar TUDO do ângulo do defunto - e as pessoas metendo a boca no falecido), uma brincadeira com a estrutura dos quadrinhos (que ele fazia à exaustão) e um pedacinho de Gertie.