sexta-feira, 31 de outubro de 2008

BOM FIM DE SEMANA

(ATENÇÃO! Saiba que esta sacada não está no térreo!)

AS MELHORES CENAS DE MUSICAIS DE TODOS OS TEMPOS (PARA DANI VAZ)

Disse o humorista e cronista italiano Pitigrilli (um dia falo sobre ele) que ópera é aquela arte onde um cara leva uma facada e ao invés de sangrar, ele canta. Não é muito diferente dos filmes musicais, sucesso absurdo nos anos 40 e 50 especialmente devido a MGM. Acontece que musicais são chato pacas de se ver inteiro, então, salvo alguns exemplos abaixo, o que se salvam são algumas cenas que realmente impressionam. Comecemos por aqueles que 90% do filme é ótimo ou bom e são assistíveis de cabo a rabo:

Cantando na Chuva:taí um classicão delicioso, com uma história bárbara sobre a transição do cinema mudo para o falado, elenco de primeiro e cenas fantásticas. Foi a terceira vez aliás, que a música Singin in the rain foi usada num filme (ela era de 1929). De todo o filme, duas cenas me impressionam muito. Moses & Roses, com Gene Kelly e Donald O´Connor aprendendo a falar. E Make them laugh (que o Bozo regravou como Sempre rir) com O´Connor dando um show acrobático. Detalhe, ele fumava 4 maços de cigarro por dia na epoca e foi hospitalizado logo.



Moulin Rouge: Taí o musical reiventado de maneira mais que criativa. Baz Lurhman, que já havia brincado com o gênero em Dança Comigo, pegou uma histórinha chavão (menina "quase" má é prometida para milionário, mas se apaixona por pobretão e morre) e a transformou num espetáculo visual inédito. Além disso, usou como trilha, músicas modernas com roupagem diferente e aí dá-lhe Jim Broadbend cantar uma versão hilária de Like a Virgin, um medley com rocks de Bowie, Kiss, Elton John e muito mais. A cena que acho maravilhosa nesse filme é a versão em tango de Roxanne do Police. A música original era um ode a uma prostitua, mas transportá-la para os bordéis de Buenos Aires foi toque de gênio.



Victor ou Victoria: Blake Edwards, que já nos havia brindado com a série do Inspetor Closeau no cinema e com Um Convidado Bem Trapalhão, montou a comédia musical perfeita. Só o elenco já era matador: Julie Andrews (sua esposa até hoje), James Garner e um ator no ostracismo, Robert Preston, tinham a química perfeita para destilar piadas de altíssimo nível sobre o mundo gay da Paris dos anos 20. Quando assisti no cinema, não se conseguia ouvir o som do final do filme, porque as pessoas estavam chorando de rir. A cena em questão era The Shady Dame from Seville, com Robert Preston fazendo a parte de Andrews. Sempre tive a sensação que a cena não havia sido ensaiada, e no DVD descobri que não foi mesmo. Foi improviso puro.



Blues Brothers: eu vi esse filme no cinema em 1980 com o Tadeu. Marcou tanto que tinha em vídeo e agora em DVD com cenas extendidas. Ray Charles, Aretha Franklin e James Brown abençoam o dia que foram convidados para a película porque fez os caras voltarem ao sucesso. Brown e Aretha, aliás, não sabiam dublar música, então gravaram ao vivo em em cores. É difícil achar uma cena marcante nesse filme (mesmo porque, além da música tem os acidentes de carro), então decidi pegar uma montagem que junta tudo de bom que o filme tem. Só para registrar, a única coisa que se salva da péssima continuação que fizeram em 1998, chamada Blues Brothers 2000 (sim, você leu certo 1998 - 2000) é a jam session com os maiores nomes do blues. O resto é lixo.



Agora as cenas marcantes de filmes nem tanto:

The Cell Block Tango de Chicago: Chicago tem cenas ótimas como o sapateado com Richard Gere no tribunal, mas a música das prisioneiras contando como mataram seus desafetos (homens) é um primor de humor negro, dança e ritmo. Tente entender a letra!



America de West Side Story:
Romeu e Julieta transportados para NY, com o WASP (White Angle Saxon Protestant - ou seja, o brancão) se apaixonando pela latina da gangue rival. Misturando estilos diferentes de música e dança (o tradicional versus o moderno jazz do Bebop) o filme tem cenas bárbaras e músicas boas como Maria e I feel pretty (aquela que Adam Sandler canta em Tratamento de Choque). A versão de America que conhecemos é a do chatíssimo Johnny Rivers, mas vendo-a no filme e entendendo sua letra, você vai ver que é uma das críticas mais contundentes ao sistema americano e ao tratamento de imigrantes.



Barn Dance de Sete Noivas para Sete Irmãos: um dos grandes reprisados na sessão da tarde nos anos 80, este é o típico musical besta que diverte pacas. Sete irmãos broncos vivem juntos numa fazenda até que o mais velho se casa e aí todos decidem arrumar esposa. Inspirados pelo rapto das Sibilinas da tragédia grega, eles sequestram suas pretendentes quando a coisa aperta. O que mais se destaca no filme é o duelo do celeiro na festa da comunidade. Sete irmãos, sete noivas e sete concorrentes locais numa disputa incrível de técnica e dança.



Did you Ever de Núpcias de Escândalo: Bing Crosby era o mais popular de todos os cantores americanos até que surgiu Frank Sinatra. É por isso que Crosby disse: "Frank Sinatra é, sem dúvida, o maior cantor do século. Mas ele tinha que nascer no mesmo século que eu?". Os dois foram juntados no filme Núpcias de Escândalo e, apesar de não dançarem, a música e o cinismo dos dois é genial. Em tempo, o filme também tinha Louis Armstrong.



A dança do teto de Núpcias Reais: Gene Kelly era inovação. Fred Astaire era técnica. Aí pegaram Astaire para fazer uma cena inovadora (até para os dias de hoje): dançar pelas paredes e tetos de um quarto. O efeito é genial e você quase não nota o famoso dançarino de equilibrando enquanto o cenário gira. Por curiosidade, você sabia que Astaire foi recusado no primeiro teste que fez porque foi considerado pelo avaliador como um cara muito feio, magro demais e que não sabia cantar e não sabia dançar? Pois é..... para você ver como entrevista de emprego é uma furada faz muito tempo.



A Dança das Horas em Fantasia: o que em encanta nessa cena é que as hipopótamas dançam mais levemente que os avestruzes e crocodilos. Só isso já é bizarro.



Por enquanto é só. Com certeza vão surgir mais cenas memoráveis e posto de novo. Só não me falem em Grease, pelamordedeus.....ê filminho besta!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

MAD MEN & MAD CARTOONS

Enquanto Mad Men é um sucesso nos EUA, ganhando prêmios, arrebatando a crítica e partindo para a terceira temporada, aqui no Brasil não se ouve falar e nenhum dos meus amicci assistiu. Eu já estou no final da segunda temporada (que estreará em breve na HBO) e considero a série de uma maturidade incrível. Um dos Emmy que arrebatou este ano foi de melhor abertura (existe estatueta para isso). Ao som de A Beautiful Mine do eletrônico músico Rjd2, vemos Don Draper, o publicitário principal do seriado, se afundando no mundo da propaganda. Confira a abertura original abaixo:



E como não podia deixar de ser, os Simpsons já estão brincando com o seriado e com essa abertura. No especial de Halloween, um dos segmentos se chamará How to get ahead in dead-vertising e veja só o que eles aprontaram (ficou incrível):



Só um detalhe para encerrar. Na série original, passada em 1960/61, o pessoal fuma o tempo todo. No escritório, nos elevadores, na cama, no banheiro... em todo o lugar. Fumar na época era status e os primeiros estudos sobre os males do cigarro estavam sendo publicados. Num lampejo de genialidade, a primeira temporada foi lançada nos EUA com uma caixa bem apropriada, veja só:


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

QUIZZ ROLE MODELS


ROLE MODELS

Apesar da mitologia (antiga e moderna) estar repleta de heróis valentes e cheios de princípios e morais, o que a gente gosta mesmo é de um bom mal-caráter. Veja nos quadrinhos. Superman tem todos os poderes do mundo, mas é o Batman que manda bem (até no cinema, como comprovado). A figura do anti-herói tem sido bem explorada no cinema, com aquele cara que, apesar de odiar que está fazendo, faz e faz bem feito (veja Han Solo, por exemplo). Na TV, o negócio não é diferente. Especialmente nos últimos tempos. Então aqui vão algumas figurinhas para você se basear e se tornar um homem mais completo e bem-sucedido:

ALAN SHORE: se você não assiste Boston Legal (Justiça Sem Limites em terras tupiniquins), está perdendo um dos melhores seriados de advocacia da TV americana. Apesar de ter William Shatner tirando sarro dele mesmo (como um advogado sênior que se acha o máximo), o maior destaque é Alan Shore. Misógino, convencido, arrogante, inteligente e sarcástico, Shore esconde um homem cheio de princípios rígidos. Só que ele não mostra isso a toda hora. E mesmo assim, a mulherada cai em cima dele. O velho lance de tentar dobrar uma barra de ferro. Elas não conseguem. Shore usa de qualquer artimanha possível para vencer dentro e fora dos tribunais. Detalhe: o personagem começou na última temporada de The Practice, mas fez tanto sucesso de "mudou" de escritório quando a série foi cancelada.

DR. GREGORY HOUSE:é difícil imaginar na vida real alguém tão sem empatia. Um médico que gosta de doenças e odeio pacientes faz a nossa alegria com seu mau humor, frases desconcertantes e técnica de humilhar quem estiver na frente. Não que isso seja muito bom. O cara ja perdeu esposa, equipe e melhor amigo graças à sua falta de cortesia. E convenhamos, como médico ele deixa a desejar, porque seus pacientes passam pelo inferno até ele decobrir a real doença lá pelo finalzinho do episódio. OK, o pessoal sobrevive, mas não antes de ser vasculhado internamente por todos os orifícios.

Charles Francis Harper: esse leva a vida que queríamos ter. Não faz nada a não ser compor jingles medíocres, tem qualquer mulher que deseja e vive em Malibu! E não só isso! Também é amigo de Sean Penn, Elvis Costelo e Harry Dean Stanton. Charlie é o típico macho. Usa todo mundo, dispara chavecos lamentáveis e ainda manda bem na cama, fazendo com que mulherada se derreta por ele. Só não pode encontrar uma garota com personalidade ou que tenha idéias próprias, porque aí, ele vai trocar os pés pelas mãos e agir como um bebê chorão. Seu irmão Alan tem uma participação importante na sua vida: é seu saco de pancadas. Por isso, Charlie é o cara!

Donald Draper: o que dizer de um cara que é diretor de criação de uma agência de publicidade em 1960 e que na realidade não se chama Don Draper? Pois é, o charmoso e sério publicitário de Mad Men assumiu a identidade de um tenente morto quando lutou na Guerra da Coréia. Isso porque o fato de ser filho de uma prostituta e ter sido criado por tios que o lembravam disso a todo o tempo marcou profundamente a alma de Draper. E é por essa razão que ele trai sua lindíssima mulher, não deixa ninguém entrar na sua intimidade (nem ser chefe, o amigo mais próximo) e é temido por todos os funcionários (especialmente secretárias) da Sterling & Cooper. Só que, em contrapartida, é um tremendo publicitário.

Emerson Cod: o detetive de Pushing Daisies tem uma característica marcante: nada é melhor que dinheiro. Sendo assim, ao descobrir que Ned, o fazedor de tortas, podia ressuscitar mortos, ele já achou uma solução brilhante para ficar rico. Toda a vez que alguém é morto e se oferece uma recompensa para achar o assassino, ele interroga diretamente o defunto. Fácil, não? Além disso, Cod não curte pessoas vivas. Seus hobbies são tricô e fazer livros em pop-up (bem ao clima surreal do seriado), mas a amargura dele tem um motivo. Ele tem uma filha que não vê faz anos.

Obviamente que não podemos esquecer de Tony Soprano e sua gangue, Dr McCoy, Higgins (de Magnum), Dr Smith e tantos outros que fazem com que os (somente) bonzinhos pareçam um pé-no-saco. Mas estes ficam como hour-concours!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

AS MELHORES MÚSICAS DE TODOS OS TEMPOS SEGUNDO EU MESMO

Eu me considero uma pessoa com bom gosto para música. Tirando so citados na minha apresentação (ao lado), ouço de tudo e curto a maioria dos gêneros. Acho o mp3 e o IPOD, por exemplo, os inventos da década! Assim, aqui vai meu ranking (será polêmico, eu sei) do que considero o melhor em categorias que eu inventei, (portanto não me encha depois):

A melhor Música de todos os tempos: Mass In C Minor,K. 427,Kyrie (Mozart)
Não sei quem foi que disse que quando os anjos falam com Deus, eles ouvem Bach e quando falam entre si ouvem Mozart, mas o louco austríaco era simplesmente o melhor compositor que já existiu. Essa missa, mostrada no final do filme Amadeus, é uma superposição de corais e ao ouví-la tem se a impressão que não foi um ser humano que a compôs. Porque é impossível pensar que alguém conseguiu ouvir isso na sua cabeça e transpor no papel. Aliás, quando eu morrer, quero que toquem no meu enterro. Confira aqui um vídeo.

O melhor Rock de todos os tempos: You Shook Me All Night Long (AC/DC)
Aqui vai sair pau, mas podem falar de Elvis, Beatles, Rolling Stones, Iron e o caramba a 4, mas essa música, falando de uma mulher que manda bem para dedéu na cama, para mim resume o que o rock é: uma transgressão para adolescentes eternos. Dos acordes de Angus Young à voz estridente de Brian Johnson, tudo é perfeito. Para os curiosos, existe um grupo chamado Full Blown Cherry que fez uma homenagem ao AC/DC regravando seus clássicos em rockabilly. A versão de You Shook Me All Night Long é uma das melhores! Quem quiser é só me escrever! Ouça a original aqui.

O melhor Jazz de todos os tempos: Take Five (Dave Brubeck Quartet)
Take Five apareceu no incrível album Time Out de 1959 e foi um hit na sua época. Isso, porque a música nada mais era que uma chance de mostrar o talento de Joe Morello na bateria, segundo o autor, Brubeck. O ritmo é contagiante, a atmosfera a mais cool possível e o sax de Paul Desmond soa como se estivesse passando veludo dentro de seu ouvido. A versão ao vivo de 1961 no Carnegie Hall consegue ser melhor ainda que a original! Veja uma versão aqui.

A melhor MPB de todos os tempos: Construção (Chico Buarque)
Quando Chico era contra o governo, ele era bom pacas! Quando os milicos foram embora, o cara parece ter perdido a raiva e a genialidade. A música é um poema narrando a morte de um trabalhador na contrução de um prédio. Só que a história é contada 3 vezes onde a última palavra é alterada (ou misturada, ouça e você entenderá). Se eu não me engano, pelo que li há muito tempo, a primeira versão é prosa, a segunda poesia e a terceira eu não me lembro. E ainda tem melodia de programa policial de rádio e emenda com Deus Lhe Pague, esse sim, um protesto dos bons! Veja aqui.

O melhor Reggae de todos os tempos: Não há (Reggae é ruim e odeio Reggae)

A melhor regravação que não tem nada a ver com a original: With a Little Help From My Friends (Joe Cocker) & Bridge Over Troubled Water (Quincy Jones)
Como pode um cara pegar uma baladinha besta pacas e transformar num lamento incrível, cativante, quase beirando um blues? Joe Cocker conseguiu isso em 1969, transformando-o em um astro e detonando em Woodstock. Aliás, a versão de estúdio tinha Jimmy Page nas guitarras.
Já Quincy Jones pegou a musiquinha sem sal de Simon & Garfield e verteu num rhythm & blues no álbum Gula Matari de 1971. É infinitamente superior à original e tem um pequeno mas profundo solo de guitarra de detona!
Joe Cocker está aqui e Quincy Jones aqui.

O melhor solo improvisado de todos os tempos: o saxofone de Diminuendo & Crescendo in Blues (Paul Gonçalves e a orquestra de Duke Ellington) Em 1956 Duke Ellington, o maior compositor americano de todos os tempos, estava no ostracismo, por incrível que pareça. Aí, o duque foi convidado para se apresentar no seletíssimo Newport Festival. Lá pelas tantas, o público já cansado começou a deixar o espetáculo na metade. Ellington terminou o que estava tocando e tascou Diminuendo & Crescendo. Só que Paul Gonçalves, um de seus saxofonistas, se entusiasmou e começou a improvisar um solo que durou 6 minutos!!! O público que estava saindo voltou e Ellington retornou às paradas! Se jazz é improviso, essa música é o que mais representa o gênero. Esta não é a versão de Newport, mas veja Golçalves aqui.

O melhor pé na bunda musical de todos os tempos: Eye In The Sky (Alan Parsons Project)
Leia a letra. O cara pede para a menina parar de se desculpar, parar de virar a mesa, que as chances acabaram, que ele sacou o que ela é, apesar de que o sol nos olhos dela é uma dessas mentiras que valem a pena serem acreditadas. É o máximo! Eu queria dar um pé na bunda desses (mas já levei um parecido). Ouça aqui.

O melhor Blues de todos os tempos: Gambler´s Blues (Otis Rush)
A música é de BB King, mas a versão à la Chicago Style, com metais, baixo dominante e um solo rasgante de guitarra que Otis Rush montou faz com que você queira se chacoalhar todo e chamar sua goomah de cretina! Veja aqui.

O melhor Country de todos os tempos: The Devil Went Down to Georgia (Charlie Daniels Band)

Essa já apareceu até num episódio de Os Gatões e acompanhou (e muito) algumas baladas lá nos meus 15 anos de idade num incrível fusca azul calcinha (não é, Tadeu?). O diabo vai disputar um duelo de violinos com Johnny e perde! Anos depois eles fizeram a revanche com The Devil Went Back to Georgia com Johnny Cash e Travis Tritt nos vocais. O duelo original está aqui e a revanche aqui.

A melhor história parecida com novela mexicana numa música de todos os tempos: The Baron (Johnny Cash)
Essa é de doer de tão boa! O barão vai jogar snooker com Billy Joe (não confundir com o chatíssimo cantor pop) e lá pelas tantas, detonando no jogo, descobre que o moleque é na realidade seu filho! UAU! O jogo nunca terminou, a bola oito nunca caiu, segundo a letra. Ah, e no refrão ele ainda detona o moleque: se eu tivesse te conhecido antes, você jogaria melhor! Assista o clipe aqui.

A melhor música que o Sidney Magal deveria ter gravado de todos os tempos: She Bangs (Ricky Martin)
Eu não sei porque toda vez que eu ouço essa canção penso em Sidney Magal, mas a psiquiatra não comentou nada porque nesses casos não se deve contrariar. O clipe, cehio de coisas que Ricky Martin não curte está aqui.

O melhor tema orquestrado de seriado de TV: Galáctica - primeira versão
Caramba, só o começo era de arrepiar com os trompetes tocando a toda! No further questions. The video is here.

O melhor tema cantado de seriado de TV: Final Frontier (Mad About You) & Woke Up This Morning (The Sopranos)

Além de escrever, dirigir, produzir e estrelar o seriado mais perfeito sobre relação homem-mulher, Paul Reiser também é co-autor da música. A versão com Anita Baker, que consta da trilha, acabou ficando mais famosa e usada nos últimos episódios. Assista a abertura aqui.
Já Woke Up This Morning existia antes do seriado ter sido pensado e se encaixou como uma luva para a figura macabra de Tony Soprano. É cantada pelo conjunto Alabama 3. Veja Soprano chegando em casa aqui.

O tema de seriado mais versátil e inteligente de todos os tempos: Seinfeld
Um solinho de baixo, uns metais e pronto! Está feita uma música para se usar em todos os episódios e a todo momento. Genial como a série (é meu som no celular!!!). Ouça aqui.

Os melhores temas inesquecíveis de filme de todos os tempos: James Bond Theme (Monty Norman), Mission Impossible Theme (Lalo Schifrin), The Pink Panther Theme (Henry Mancini)
Por que um empate triplo? Porque já nos primeiros acordes você já sabe do que se trata. Depois, nunca mais vão conseguir se desvencilhar dos seus personagens. E terceiro, o tema de Bond já remete a filme de espião, o de Missão a coisas difíceis de serem feitas e o da Pantera...bem..... à classe, sensualidade e porque não dizer, erotismo?

O melhor tema instrumental de desenho animado de todos os tempos: Jonny Quest
Vai encarar? Pega eu! A abertura do desenho está aqui. E o final aqui.

O melhor tema cantado de desenho animado de todos os tempos: George of the Jungle
Além da paródia de Tarzã ser engraçadíssima, o tema é para lá de criativo com aqueles tambores batendo e o coral gritando Watch ou for the tree! O filme com Brendan Fraser também é legal! Relembre aqui.

A música mais engraçada sobre sexo de todos os tempos: Friggin´ in the Riggin´ (Sex Pistols)
Leia a letra aqui e comente depois. É uma sacanagem só. E ouça aqui.

A pior música do Queen de todos os tempos: Radio Gaga
Putz, como é que uns caras que nos deram Bohemian Rapsody, Crazy Little Thing Called Love, Another One Bites the Dust, We are the Champions etc etc etc criaram essa porcaria? E ainda fez sucesso!

(e finalmente)
O melhor compacto single com a música mais impactante que um cara de 14 anos de idade poderia ouvir numa viagem com amigos com um momento surpreendente e revelador do que poderia pintar no futuro: Under Pressure (Queen)
Lá fomos nós "viajar" para a represa do Guarapiranga para visitar um amigo de escola e Johnny Lo tira da mochila o compacto recém-lançado de Under Pressure. Foi só escutar pela primeira vez que a música me marcou para sempre. Ah sim, também serviu de trilha sonora para um momento naquele fim-de-semana, onde biquini de uma menina escapou e vi seu peito ao vivo e em cores ena minha frente, pela primeira vez.... capicci? Veja aqui. O clipe não os peitos da menina.

Por hoje é muito. Em breve postarei mais categorias absurdas para músicas e um dos posts sobre vídeo-clips.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

CURRÍCULOS CAMPEÕES


Uma boa e velha amiga do Rio (velha amiga, não amiga velha) me mandou o currículo abaixo perguntando se eu contrataria um cara desses. Em tempos difíceis para se conseguir emprego (acreditem, eu estou tentando a meses), esse rapaz da Bahia conseguiu inovar e até dizer um monte de verdades no documento. A sinceridade e o desprendimento dele colocariam muitos RH em cheque. Respondendo à pergunta de minha amiga: com certeza eu contrataria esse cara sem pestanejar. Atitude, ele tem! Confira, leia até o fim e comente (por razões óbvias eu escondi o nome e o telefone):

MEU NOME?

Lxxxx Lxxxx Bxxxxxx – 23 anos. Não vou colocar meu cpf porque agora virou moda pedir cpf, meu nome está no SPC, mas não é porque sou caloteiro é porque estou com um débito alto da faculdade e estou sem grana para pagar. Agora se vocês me derem a oportunidade de trabalho com certeza pagarei mais rápido.


ENDEREÇO?

Eu moro no bairro de Nazaré – Salvador/ Ba. Não preciso mencionar a rua, pois acredito que no momento vocês não virão me visitar e nem me enviarão correspondências.


CONTATO

É, o telefone eu posso dar caso vocês queiram me ligar pra marcar uma entrevista. XXXX-5486/ XXXX-9515

Email: lxxxxxxxx@gmail.com


FORMAÇÃO ACADÊMICA

Estava cursando Produção Editorial na Hélio Rocha. Tranquei por problemas técnicos (no bolso), pretendo resolver o mais rápido possível para voltar logo!


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

A minha é grande! (Para quem tem 23 anos)

Estagiei na Petrobrás Distribuidora S/A. em 2001. Assim que sai de lá fui trabalhar numa locadora de filmes na graça. Fiquei dois meses porque A Fórmula uma empresa maior (e melhor) me chamou, comecei lá em 2002 sai em 2005 foi a empresa que durei mais. Era muito boa, lá eu aprendi melhor relacionamento humano, como lidar com colegas de trabalho, infelizmente o meu horário de trabalho estava atrapalhando na faculdade. (Uma pena, mas a fila anda). Coincidiu que no mesmo mês a Atento (Vivo) me chamou e eram 6 horas, não atrapalhava na faculdade. Achei que lá era o Paraíso Tropical, mas de Paraíso não tinha nada. Era um trabalho chato e estressante. (Eu sou agitado, apesar de não parecer) detesto ficar sentado muito tempo. Depois de um ano quebrei as correntes da escravidão e fui pra uma locadora falida lá em Vilas do Atlântico (Vídeo Vilas). Lá eram 5 horas e pagava legal, mas como felicidade de pobre dura pouco; eu tinha um chefe-infernal (Estilo Meryl Streep em “O Diabo Veste Prada”) agüentei seis meses e pedi pra sair. Depois de três meses na dança-do-desempregado fui dar aulas de informática no colégio Mundial (Vila Laura) lá era tudo ótimo, chefe, colegas, alunos, só que como nada é perfeito o salário não era lá uma Brastemp. Quando estava me acostumado com o lugar, a empresa Politec que presta serviços pra Caixa me chamou pra seleção e blá, blá, blá. O salário era melhor e como a grana fala mais alto (ou melhor gritaaaaa!) pedi pra sair do colégio com o broken heart, mas fazer o quê? É a vida é bonita e é bonita...Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Agora estou aqui sendo sincero com vocês sabendo que meu New Currículo vai parar na próxima lixeira.


IDIOMA

Antes eu mentia colocando no currículo que tinha Inglês – fluente e Espanhol - básico

Tudo balela! Em Inglês, só sei What´s your name, How are you e etc.

Aliás, não sei pra que pedem inglês no currículo, sei da importância de possuir um Idioma e pretendo aprender o inglês e outra língua que puder, mas realmente inglês para exercer funções simples é desnecessário.


CURSOS

Tenho os básicos Telemarketing, Informática (já com Windows Vista), Atendimento a clientes e Vendas, Relacionamento Humano, Comédia Coorporativa.


TALENTOS

Não é querendo me gabar, mas é o que eu possuo de melhor, infelizmente nos cargos que ocupei não tive a oportunidade de mostrar meus talentos. Só na A Fórmula que tive a oportunidade de organizar alguns eventos e mostrar um pouco minhas facetas.

Obs: A iniciativa de criar este currículo foi para inovar, porque assim vocês ficam me conhecendo melhor e evitam o transtorno de me chamar para uma entrevista fazer eu gastar R$ 4,00 de transporte e me reprovarem numa dinâmica, poupa meu bolso e poupa o tempo de vocês. E tem mais! Este currículo é só para pessoas dinâmicas e com a cabeça aberta, se você for antiquado (a), museu, tiver alma de “velho” com certeza jogará este currículo na lixeira. Mas estará perdendo a grande oportunidade de me conhecer! Desde já agradeço a atenção.


E agora, vejam esse aqui:


MAIS UM TRAILER PARA WATCHMEN

O diretor Zack Snyder e mais uma parte do elenco mostraram um novo trailer na última edição do Scream Award, premiação norte-americana exclusiva para filmes de horror, ficção científica e fantasia. Batman, the Dark Night obviamente ganhou o prêmio de Ultimate Scream, o maior da noite; Hellboy II o de melhor fantasia, Sweeney Todd o de melhor horror e Homem de Ferro, o de melhor ficção. A série de TV Dexter, sobre um serial killer investigador, bateu Lost, Heroes e Terminator. Um dos prêmios mais criativos é o HOLY SHITT SCENE AWARD que foi para a cena em que Batman dá uma cambalhota com sua motocicleta. O melhor gibi foi para Y: O Último Homem (que é genial, by the way). Veja todos os premiados aqui.

Agora assista o novo trailer de Watchmen. A excelente música é The End Is The Beginning Is The End do Smashing Pumpkins numa versão especial para o filme. Ela apareceu a primeira vez (em outra versão, mais rápida e sem graça) no horroroso Batman & Robin de Joel Schumacher (aquele com George Clooney), mas encaixa melhor na trama da graphic novel de Alan Moore. Confira e comente!



Como eu consegui os arquivos dos cartazes do filme (cada um com um personagem), aproveito e posto também! São muito bons e imitando as capas do gibi! Espero que saia aqui nos cinemas como pôster (o que duvido muito).



segunda-feira, 20 de outubro de 2008

FILME DO FINDE (UM SÓ, POR INCRÍVEL QUE PAREÇA)

Quando Sex & The City surgiu na TV não curti. Achei feminino demais e beirando a telenovela. Tempos atrás, poré, redescobri a série e passei a curtir as aventuras das quatro moças em New York, e achando os roteiros inteligentíssimos. Foram 6 temporadas na TV com Sarah Jessica Parker fazendo as vezes da autora do livro original, Kim Catrall como a safadíssima Samantha, Kristin Davis como a romântica Charlotte e Cyntia Nixon como a durona Miranda. Encerrada em 2004, desde esse ano havia a idéia de se fazer um filme que "encerrasse" a série. Acontece que Kim Catrall não topou participar ganhando metade do que Sarah Jessica levava, então foram anos de negociação para se chegar a esse longa. E valeu a pena. O filme é divertidíssimo, bem no espírito da TV com as moças já nos 40 anos de idade se resolvendo, finalmente, depois de uma vida cheia de sexo e homens pífios. Dá para rir bastante mas exige um pequeno conhecimento prévio dos personagens. Tem um final legal e é uma boa pedida para um dia sem graça. Como Hollywood gosta de encher o saco, apesar da resolução dos personagens, de um fim definitivo no filme, já estão planejando uma parte 2. É de doer mesmo!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

BOM FIM DE SEMANA

STANISLAW PONTE PRETA

O Brasil teve grandes cronistas humorísticos. Tivemos o Barão do Itararé (que não era barão nem nada, mas tinha um humor cáustico - este fica para uma próxima), temos Luis Fernando Veríssimo, mas o grande mestre era Stanislaw Ponte Preta. Pseudônimo de Sérgio Porto, Lalau conseguiu mostrar as mazelas e contradições do Brasil dos anos 50 e 60. Carioca de tudo, era fanático por Copacabana, a ponto de, ao ser convidado para o cargo de adido cultural brasileiro em Londres, tascou, direto, um "eu não me mudo nem para Ipanema...". Aliás, "tascou" é expressão dele. Ele se dizia Jornalista, radialista, televisista (o termo ainda não existe, mas a atividade dizem que sim), teatrólogo ora em recesso, humorista, publicista e bancário. Além de marido, pescador, colecionador de discos (só samba do bom e jazz tocado por negro, além de clássicos), ex-atleta, hoje cardíaco. Mania de limpar coisas tais como livros, discos, objetos de metal e cachimbos. Gostava de manipular o leitor com narrativas que vão conduzindo a um determinado ponto, para, de repente trazer uma surpresa ou ainda a falta de um final (e nessas lançava "como, minha senhora?, como se estivesse conversando com o leitor). Também foi um mestre de comparações absurdas como "Mais inchada do que cabeça de botafoguense", "Mais suado do que o marcador de Pelé" ou ainda "Mais feia do que mudança de pobre". O jogo de palavras também era seu forte em frases como "O que seria do doce de côco se não fosse o acento circunflexo".
Criou a família Ponte Preta: Tia Zulmira, Altamirando e Rosamundo e a Pretapress, que nos brindou com o incrível FEBEAPÁ - Festival de Besteiras que Assola o País, onde mostrava os absurdos do governo (especialmente o militar) e das celebridades da época, como por exemplo o fato de que em Belo Horizonte, um delegado distribuíu espiões pelas arquibancadas dos estádios. Dali em diante quem dissesse mais de três palavrões ia preso. Em 1954, quando a então poderosa revista Manchete trazia As 10 mais bem vestidas, Lalau criou As 10 mais bem despidas, depois de protestos, mudou para As Certinhas do Lalau, que ganhou até programa de TV. Wilza Carla (na época um avião), Íris Bruzzi e e Norma Bengell entraram nesse rol.
Talvez por um desses acasos do destino, sua filha, Márcia Porto, (na foto, lembra dela?) foi um símbolo sexual dos anos 80, mas acredito que o pai não aprovaria.
Pelo excesso de trabalho e, reza a lenda, por provocar demais os militares, Sérgio Porto faleceu de enfarte em 29 de setembro de 1968, aos 45 anos. Pelo menos não viveu para ver instituído o AI-5. Suas últimas palavras foram para sua mulher: Tunica, tô apagando.
Seus livros foram relançados, mas se quiser uma palhinha, clique aqui. E termino com uma frase dele, MUITO ATUAL:

“No Brasil a imunidade parlamentar existe para muitos poucos deputados. Para a grande maioria o que existe mesmo é a impunidade parlamentar”.

OLHA ELES AÍ

Saíram fotos do novo Star Trek velho (veja mais em www.omelete.com.br). Como vc pode ver repaginaram a Enterprise dando um ar mais moderninho. E agora dá para ver que alguns atores se parecem e outros não com os originais (agora gostei do McCoy., mas o Sulu e o Chekov...sei não). Não preciso dizer que estou ansiosíssimo para ver o resultado final, não é?


terça-feira, 14 de outubro de 2008

BAIXARIA CRIATIVA

A Durex, empresa multinacional de camisinhas, fez uma campanha para lá de criativa na Erotica, feira de produtos sexuais na Nova Zelândia. Para mostrar que a nova camisinha Performa retardava a ejaculação, graças à adição de benzocaína no preservativo, distribuiu na feira um travesseiro de brinde com uma imagem não muito inspiradora para a hora do sexo. Ou seja, é só olhar para a cara da mulher estampada que você também retarda. Foi um sucesso absoluto: 28% a mais de venda e a necessidade de se fazer mais 100 travesseiros extras, vendidos hoje nas sex shops da terra de Peter Jackson. Abaixo, um dos modelos distribuídos (é o da direita, tá? pare de ficar olhando a menina). Se alguém for para a Nova Zelândia, traz um para mim, por achei o máximo!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

QUAL É O FILME?

QUAL É A MÚSICA DO SEU NASCIMENTO?


Esta veio do honorável J-Lo. Não, não é a Jennifer e sim um respeitado e "perigosíssimo" membro das tríades chinesas, comandadas por Fu Jon (o chefão que só corre dos outros). Clique aqui e saiba que música estava em primeiro lugar nas paradas da Billboard na data do seu nascimento. O vecchio consiglieri nasceu ao som de I´m a Believer, dos Monkees. O que vem bem a calhar, aliás! Mande a sua! Em tempo, a de mio amicco chinês é Paint it Black dos Rollings Stones.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

BOM FIM-DE-SEMANA

O QUE É O SAMBA DO CRIOULO DOIDO?

O Samba do Crioulo Doido é uma invenção do saudoso cronista carioca Stanislaw Ponte Preta cuja introdução dizia que um carnavalesco enlouqueceu depois de compor tanto samba-enredo relativo à história do Brasil e aí saiu a seguinte música:

Foi em Diamantina
Onde nasceu JK
Que a Princesa Leopoldina
Arresolveu se casá
Mas Chica da Silva
Tinha outros pretendentes
E obrigou a princesa
A se casar com Tiradentes

Lá iá lá iá lá ia
O bode que deu vou te contar
Lá iá lá iá lá iá
O bode que deu vou te contar

Joaquim José
Que também é
Da Silva Xavier
Queria ser dono do mundo
E se elegeu Pedro II
Das estradas de Minas
Seguiu pra São Paulo
E falou com Anchieta
O vigário dos índios
Aliou-se a Dom Pedro
E acabou com a falseta

Da união deles dois
Ficou resolvida a questão
E foi proclamada a escravidão
E foi proclamada a escravidão
Assim se conta essa história
Que é dos dois a maior glória
Da. Leopoldina virou trem
E D. Pedro é uma estação também

O, ô , ô, ô, ô, ô
O trem tá atrasado ou já passou


Em breve postarei sobre Stanislaw Ponte Preta que foi um dos mais consagrados cronistas brasileiros!

EU ASSISTI O HULK (cheio de spoilers...se não viu o filme, não leia)

Hoje assisti a nova versão do Incrível Hulk, estrelada por Edward Norton e achei bem média. Na realidade o filme é um samba do crioulo doido misturando gibis, série de TV e tentando entrelaçar todo o universo Marvel, mas vamos por partes.

O maior absurdo do filme foram as cenas no Brasil. Primeiro porque sei lá que chicanos convidaram para falar português e o sotaque é patético. Depois a empresa de guaraná que Banner trabalha NA ROCINHA produz um líquido verde limão (!!!!). E mais absurdo que um cara virar um monstro verde é um comando militar americano (com uns 10 caras) entrar na Rocinha à noite, perseguir o pobre Banner pelas vielas, destruir uma fábrica e ainda sair VIVO! UAU, a Rocinha é segura pacas! Essa perseguição, porém, é um dos pontos altos do filme. A sequência é muito bem filmada e editada. O que ninguém explica é como depois o Hulk foi do Rio para a Guatemala (6.627 km, pesquisei) em uma noite e como Banner consegue chegar nos EUA só com uma calça rasgada.
No quesito mistura tudo e vê o que dá temos que a origem do personagem no filme é a mesma do seriado de TV (os equipamentos são os mesmos aliás) só que acontece que misturaram com a origem do Capitão América (o soro do supersoldado que o general diz que foi produzido na segunda guerra) e nessas aparece o Abominável (numa batalha cansativa pacas).

Já no setor nerd gostei das homenagens a Bill Bixby, o Banner da TV (ele aparece na TV em um filme antigo, já que morreu faz tempo), a Lou Ferrigno (que fazia o monstro verde do seriado) que dubla o monstro, diga-se de passagem e descobri que o velhinho, dono do restaurante, era o cara que dublava a dupla médico e monstro dos quadrinhos naqueles antigos desenhos de TV que víamos quando petizes. Como se isso não bastasse, o moleque da universidade que filma a batalha (outra BOA) e aparece na TV como jornalista da faculdade se chama Jack McGee, o nome do repórter chatérrimo que enchia o saco do Hulk da TV.
Uma vez que você não é leitor de gibis, então conto que o médico que ajuda o Banner e que começa a ter sua cabeça desfigurada depois que cai o sangue do Hulk em seu machucado, virará o Líder, provavelmente vilão do próximo filme. E que quando Tony Stark (cameo appereance de Robert Downey Jr) diz que vai formar uma equipe, ela será Os Vingadores (em que o Hulk foi um dos fundadores no gibi, junto do Capitão América, Vespa e Dr. Pym). Viu quanta informação idiota? Tudo num filme só!

Por isso que é divertido para um nerd ver e depois esquecer, mas não sei como é para um leigo.

E não gaste seu dinheiro. É um filmeco para ver quando passar na TV a cabo!

Em tempo: o Hulk deste filme está mais expressivo e natural que o do filme anterior. Confira abaixo:



quarta-feira, 8 de outubro de 2008

OS BONS FILMES JÁ FORAM FEITOS!

Que faz tempo que a gente não vê um filme americano realmente impactante no cinema, isso faz, mas Hollywood anda numa falta de criatividade que dá até dó. Veja só as "obras" previstas para sair em 2009 e 2010:

1) Uma parte II para 300 de Esparta: vai se chamar o que? 600?
2) Uma continuação para Blade Runner: para que, Deus meu? O filme é autocontido! E tem sei lá quantas versões para o primeiro!
3) Um prelúdio para Eu sou a Lenda: como assim? Uma das qualidades do filme é não dar muitas explicações!
4) Uma refilmagem de Coração Satânico: Cazzo, é o único filme bom de Mickey Rourke e eles já querem tirar isso do cara? E mais, alguém acha que dá para fazer um Louis Cypher tão bom quanto o de Robert De Niro?
5) Uma continuação para Watchmen: o filme nem saiu, está em disputa nos EUA (pela fox e Warner) e eles pensam em continuar. Para qyuem leu o gibi, isso é uma desgraça, porque aqui também a história tem começo, meio e fim. Definitivo.
6) Uma refilmagem de Robocop: também dói ver um classicão como esse ser refilmado. Dói demais, porque o original é bom e despretencioso.
7) Uma refilmagem de Footlosse: e dá-lhe caça-níquel! Esse é o tipo de filme que não merece nem ser citado, quanto mais refilmado, e que me perdoem as moçoilas acima de 30 anos de idade.
8) Uma refilmagem de Fúria de Titãs: um dos charmes do gilme original eram os efeitos, hoje toscos, de Ray Harrehausen, o mago dos bonequinhos stop-motion dos anos 60 e 70. O cara era tão consagrado que em Monstros S.A., o restaurante japonês que Mike vai com a namorada tem o nome de Harryhausen. Substituir por CGI vai perder a graça.
9) Outras refilmagens: Tira da Pesada e Pesadelo em Elm Street. E o novo começo de Sexta-Feira 13 já está quase pronto.

Chorem, bambini, chorem...... e aluguem os originais!

QUIZZ

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O MAIS ENGRAÇADO SERIADO QUE JÁ FIZERAM

Em 1980, um trio de comediantes; Jerry Zucker, Jim Abrahams e David Zucker (ZAZ) ; conquistou o mundo com uma comédia revolucionária ao estilo da revista MAD: Apertem os cintos o piloto sumiu. Um dos grandes destaques do filme era um ator, até então sério, apesar de eternamente figurante chamado Leslie Nielsen. O segredo dos diretores/produtores/escritores? Nielsen precisava apenas falar seu texto seriamente e já provocava risos. Dois anos depois os mesmos caras tentaram fazer uma série de TV chamada Police Squad, que infelizmente durou somente 6 episódios, com Nielsen como o tenente Frank Drebin. Como não deu certo, o personagem passou a figurar na bem-sucedida série de cinema Corra que a Polícia Vem Aí. O lance é que o seriado de TV, que consegui recentemente, é anos-luz melhor que o das telonas. Eles zombavam do esquema de séries policiais dos anos 60 e 70. Da abertura amalucada (baseada em M Squad, série com Lee Marvin) aos casos e a finalização, tudo era perfeito e as piadas, as mais inteligentes possíveis.

Veja abaixo a abertura (infelizmente em baixíssima resolução) e note os detalhes como o IN COLOR, o cliché dos tiroteios (envolvendo até Lincoln) , o convidado especial é morto na abertura e não aparece mais (o do sexto foi William "Cap. Kirk" Shatner), o fato do narrador não falar o nome do episódio que aparece na tela. É genial!



O grande lance é que repetiram também o esquema de Apertem os Cintos. Leslie Nielsen e seus parceiros sempre estão sérios, não reagindo às macaquices que aparecem na tela. O surrealismo é tão grande que no primeiro episódio, o personagem se apresenta como "Sargento Frank Drebin, tenente da polícia de Los Angeles" e daqui a pouco já mando um "Olá, sou o Capitão Drebin". Ou seja, você nunca sabe a patente do cara. Ainda nesse absurdo temos tiroteios bizarros (um atirando no outro a 1m de distância), brincadeiras com o blue screen das cenas de interior de automóveis (quando Drebin está no bairro de Little Italy, a cena de fundo é o coliseu....de Roma) e cenários desconcertantes.

Outra maravilhosa sacada da série eram os finais. Sempre, em seriados antigos, os episódios terminavam com alguma piadinha besta, todos rindo e o congelamento da cena para aparecer os letreiros. Veja como isso acontecia em Police Squad:



No Youtube existem episódios inteiros. Se conseguir ver, não se arrependerá!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

QUIZ DO CONSIGLIERE

Novidade no blog: quizz desenvolvidos, escritos e testados pelo seu mafioso favorito, para você testar seus conhecimentos de cultura inútil! E o primeiro é fácil pacas! mande ver na resposta!

UMA ANÁLISE DA ELEIÇÃO

Acabou a primeira fase de nosso dever cívico com a surpresa de Kassab (em quem votei) superando Marta em votos. Marta, aliás, teve menos votos nesse primeiro turno de 2008 do que no primeiro de 2004, ou seja, aparentemente está desacreditada na capital. As coisas podem mudar, mas será muito difícil para o PT recuperar a prefeitura da maior cidade do país.

A ASCO (Análises Sociais do Consigliere) analisou os dados do TRE e montou um relatório em cima dos números desta eleição:

Para vereador temos algumas coisas interessantes no comportamento do eleitor paulistano. Somente 62% das pessoas que votaram, escolheram um vereador nominalmente, já que 25% votou apenas na legenda, 8% em branco e 5% em nulos. Ou seja, boa parte da população ainda não sabe para que serve um vereador. Se for o seu caso, é o representante do povo que fiscaliza o prefeito e legisla pela cidade. Ou seja, tem uma função primordial no bom funcionamento de São Paulo.

Olhando pelo lado bom tivemos boas supresas como a NÃO eleição de Robson Tuma (chega desta família), Sergio Mallandro, Ademir da Guia (que roubou pacas na outra legislatura), Dra Havanir, Enéas Filho, Oscar Maroni, Dinei, Afanásio, Dr. Farah (o advogado do Ratinho) e Myryam Athie (outra famosa pelos desvios de caixa). O que é lamentável é que Tião Farias, aquele vereador que está em primeiro lugar no site Excelências do projeto Transparência Brasil em projetos relevantes para Sampa NÃO FOI REELEITO.

A Câmara continuárá polarizada entre PSDB (13 vereadores) e PT (11 vereadores). O DEM de Kassab ficam com 7 seguido do PR com 5.

Agora vejamos os eleitos, com base no site Transparência. Para você entender, a coluna projetos mostra sua classificação em propostas relevantes, a coluna processos aponta se houve alguma irregularidade no seu mandato (processos ou notícias na mídia - NÃO SIGNIFICA CONDENAÇÃO) e a coluna gastos se o vereador está acima da média de gastos da Câmara nos quesitos Moradia, Alimentação & Transporte, Consultorias & Divulgação e Diversos.

- tivemos uma renovação de 35% da casa, com 19 novos vereadores;
- dos 36 reeleitos, 27 são gastões em alguma conta específica, o que é um problema. A Câmara já começa com cerca de 50% de gastos exagerados;
- dos 36 reeleitos, 55% teve algum problema com a mídia ou a justiça;
- se pegarmos os 20 melhores vereadores do período 2004-2008, ou seja, aqueles que propuseram mais projetos relevantes para a cidade, vemos que 15 conseguiram ser reeleitos (bom sinal, mas foi sorte, porque não acho que houve essa consciência toda na hora de votar), e ao analisarmos os 10 melhores vemos que 6 estão de volta. O primeiro lugar não, como já foi citado.

Minha recomendação para os próximos 4 anos: SE SEU VEREADOR FOI REELEITO OU ELEITO PELA PRIMEIRA VEZ, ENCHA O SACO DELE. É que vou fazer com Mara Gabrilli. No site Excel~encias você acha o e-mail dele!