Quantum of Solace, a explosiva e frenética aventura de James Bond saiu em DVD para venda. Obviamente que comprei já que tenho toda a coleção e revendo agora na calma e tranquilidade de minha sala, deu para constatar que é um tremendo filme, ao contrário da minha primeira impressão, quando vi nos cinemas, nde chamei de um Bond médio. Para quem não viu, é a continuação imediata de Cassino Royale, ou seja, se você não viu esse, vai boiar no segundo. Cassino trazia o agente logo depois que ganhou seu status de "00" ou sua licença para matar. Descabeçado, estourado e principiante, Bind apanha, se apaixona, desiste de ser espião para depois voltar com uma fúria incontrolável e um tremendo desejo de vingança. É aí que entra Quantum, como um rito de passagem para o personagem mais frio e profissional que gostamos tanto. É a esperança de todos que o próximo filme mantenha o ritmo dos dois primeiros com Craig no papel principal, mas recupere alguns dos elementos que fizeram a série tão duradoura. Eu não falo dos gadgets (prefiro-o sem), mas sim de um certo ar blasè de James e seu indefectível humor inglês. Como disse, nessa segunda visão do filme, acho que tem coisas que se destacam sobre qualquer outra aventura do herói:
a perseguição nos telhados de Siena, Itália e sua filmografia é um belísismo trabalho de direção e cinematografia, culminando na luta preso a cordas de um andaime;
o mesmo ocorre na belíssima sequencia na ópera Tosca em Viena, onde a encenação e música da obra de Puccina se mescla com a luta entre Bond e agentes inimigos;
o roteiro mostrando a Spectre como vilões politicos e não desalmados idiotas tentando conquistar o mundo é brilhante. O última fofoca é que Blofeld, eterno inimigo de Bond, volta no próximo filme;
Olga Kurylenko é belíssima e não faz feio como a Bond-girl agressiva e que não vai para a cama com ele;
é interessante como também personagens de Cassino são eliminados e outros como o americano Felix Leiter ganham força e explicam porque ele é o melhor amigo de James na CIA;
a maneira como ele lida com o vilão do filme, largando-o no deserto é um toque genial
e Judi Dench como M, sempre dá um peso interessante como a chefe rigorosa, mas sabedoura do potencial de seu "funcionário";
a parte negativa: mais ação que roteiro e diálogos, mas isso se corrige.
Enfim, é um filme de Bond adaptado ao século 21 e um fim de um arco de história. Para quem duvida, veja de novo. E depois comente aqui. se não viu, sinta o gostinho pelo trailer.
Para quem morre de rir de um brasileiro interpretando com mímica uma música da Adriana Calcanhoto (acho), veja de onde ele se inspirou. O americano, sem desmerecer nossos talentos natais, dá de 10 a zero com sua versão de uma música da Natalie Imbruglia. E o mais legal: ela participa desse clipe abaixo (parabéns pelo bom humor!!), tirado do famoso The Secret Policemans Ball. Confira:
e a letra para quem se perder:
I thought I saw a man brought to life He was warm, he came around like he was dignified He showed me what it was to cry Well you couldnt be that man I adored You dont seem to know, dont seem to care what your heart is for But I dont know him anymore Theres nothing where he used to lie My conversation has run dry Thats whats going on, nothings fine Im torn
Im all out of faith, this is how I feel Im cold and I am shamed lying naked on the floor Illusion never changed into something real Im wide awake and I can see the perfect sky is torn Youre a little late, Im already torn
So I guess the fortune tellers right Should have seen just what was there and not some holy light To crawl beneath my veins and now I dont care, I have no luck, I dont miss it all that much Theres just so many things that I cant touch, Im torn
Im all out of faith, this is how I feel Im cold and I am shamed lying naked on the floor Illusion never changed into something real Im wide awake and I can see the perfect sky is torn Youre a little late, Im already torn. torn.
Theres nothing where he used to lie My inspiration has run dry Thats whats going on, nothings right, Im torn
Im all out of faith, this is how I feel Im cold and I am shamed lying naked on the floor Illusion never changed into something real Im wide awake and I can see the perfect sky is torn Im all out of faith, this is how I feel Im cold and Im ashamed bound and broken on the floor Youre a little late, Im already torn
Eu não aguento mais amigos meus virem me contar que vão em shows de stand-up comedy e quando falam o que viram, eu tenho que dizer que imitaram de um dos melhores e mais engraçados programas de TV que já surgiu, Whose Line It Is Anyway. Na realidade o show surgiu nas rádios ingleses há um bom tempo, passou para a TV inglesa (onde o canadense Colin Mochrie e os americanos Ryan Stilles e Greg Poops já atuavam) e depois foi para os EUA com o indefectível Drew Carey apresentando.
A idéia éra ótima, criar sketches improvisados no palco, freneticamente, fazendo a platéia e os participantes chorarem de rir. Mochrie e Styles eram figura constante (participaram de todos os episódios), Wayne Brady dava um show e improviso musical e outros convidados como Poops (o mais ousado), Brad Sherwood (o mais solto) eram convidados especiais, isso sem contar que estrelas como Robin Williams e o apresentador Stephen Colbert deram as caras lá. Estou assistindo todos os episódios agora na ordem que foram apresentados lá fora e por mais que veja 4 ou 5 de uma vez só chego a dobrar de rir.
Aqui vai uma das cenas mais marcantes da quinta temporada, onde alguém fez o favor de explicar através de um vídeo montado no Youtube. Divirtam-se!
Graças a meu avô Renato, gosto de ler.
Graças a meu avô Antônio, aprecio história.
Graças aos meus pais, curto um bom filme e uma boa música.
Graças ao finado professor Wilson, respeito o português.
Apesar das mulheres que tive, ainda acredito em romance.
Graças ao grande amigo e excelente jornalista, Edson Rossi, descobri que todas essas influências anteriores me dão base para trabalhar escrevendo e que ainda eu poderia me divertir muito com isso. Já fui colaborador da revista VIP e do portal Terra nos canais Vida & Estilo e Diversão e hoje colabora no site da revista Alfa