sexta-feira, 30 de maio de 2008

GRANDES DISCURSOS DO CINEMA - parte 1- II Guerra!

Olá, Paisan! Se tem uma coisa que me inspira são bons textos, especialmente nas pellicolas antigas. Porque hoje, você vai ao cinema e ouve cada baboseira que dói. Assim, resolvi selecionar o que acredito ser os grandes discursos do cinema. É uma boa desculpa para você ver os filmes e quem sabe, aprender algo. Além disso, se clicar em cada trecho que pus você poderá lê-los, na íntegra em inglês (sem legendas).


Na batalha do tribunal entre nazistas e aliados em Julgamento em Nuremberg (1961), três grandes falas roubam o filme, mostrando o que é cidadania, responsabilidade e política.

Do ex-Chefe do Supremo Tribunal de Justiça alemão, um dos acusados, feito magistralmente por Burt Lancaster:

Onde nós estávamos? Onde estávamos quando Hitler começou a alardear seu ódio no Reichstag? Onde estávamos quando nossos vizinhos eram levados na calada da noite para Dachau? Onde estávamos quando cada vila na Alemanha tinha um estação onde trens de carga estavam cheios de crianças indo para o extermínio? Onde estávamos quando à noite elas gritavam por nós? Surdos, burros e cegos!

Do discurso de defesa do advogado alemão interpretado por Maximilliam Schell:

O mundo não sabia das intenções do III Reich? Não apareciam nas transmissões globais dos discursos de Hitler? Não leu essas intenções em Mein Kampf, publicado em todo canto do mundo? Onde está a responsabilidade da União Soviética que assinou um pacto de não agressão em 1939? A URSS não deve ser considerada culpada? Onde está a responsabilidade do Vaticano que em 1933 assinou um acordo com Hitler dando-lhe, pela primeira vez, tremendo prestígio? Não devemos considerar o Vaticano culpado? (...) Onde está a responsabilidade dos industriais americanos que ajudaram Hitler a reerguer a indústria de armamentos alemã e lucraram com isso. Não devemos considerar os americanos culpados?

E do Juiz americano (Spencer Tracy) numa das frases mais lindas que já ouvi:

Um país não é um pedaço de rocha. Não é a extensão de uma pessoa. É aquilo pelo qual ele (país) se sustenta. É aquilo pelo qual ele se sustenta, quando sustentar algo é o mais difícil. Frente às pessoas do mundo que seja mostrado aqui, em nossa decisão, o que nós sustentamos: justiça, verdade e o valor de um único ser humano!

E se estamos falando de II Guerra, que tal esse trecho do discurso inicial de PATTON, estrelado por George C Scott, que conta a biografia do mais brilhante e mais desequilbrado general americano desta época:

Agora, eu quero lembrar a vocês que nenhum bastardo jamais ganhou uma guerra morrendo por seu país. Ele ganhou fazendo com que o outro pobre estúpido bastardo morresse pelo outro país.

Ou ainda o Capitão Miller (Tom Hanks) em O Resgate do Soldado Ryan:

Ryan? Eu não sei nada sobre Ryan. Não me interessa. O homem não diz nada a mim. É só um nome. Mas, se - você sabe - se ir para Ramel e achar ele, assim poder ir para casa, se isso me dá o direito de voltar para minha esposa, bem, então essa é minha missão. Você quer ir embora? Você quer abandonar a missão e lutar a guerra? Está bem. Está bem, eu não vou lhe impedir. Nem vou citar isso na papelada. Eu só sei que a cada homem que mato, mais longe fico de casa.

E finalmente, o libelo pacifista de O Grande Ditador de Chaplin que, antes da guerra conmeçar, já anteviu as ações dos nazistas:

Soldados! Não se entreguem aos brutos., homens que desprezam vocês, escravizam vocês, que regram suas vidas, dizem o que devem fazer, o que devem pensar e como sentir (...) Vocês tem o amor da humanidade em seus corações. Vocês não odeiam; só os não-amados odeiam, os não amados e os desnaturados! Não lutem pela escravidão! Lutem pela liberdade!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

O CONSIGLIERI RECOMENDA VELHAS CANÇÕES COM RITMOS NOVOS

Sei que você, paisan, como um leitor da VIP, gosta de uma música mais sofisticada, mais bem estruturada (geralmente acompanhada de um bom vino). O problema é que sua goomah já prefere aqueles bate-estacas que tocam em danceteria e acham que o bom é o tecno, certo? Pois bem, este vecchio goodfella tem três ótimas soluções para aliar as duas coisas e deixar todo mundo feliz.


Verve Remixed: o selo Verve, fundado em 1956, e que abrigou grandes jazzistas como Stan Getz, Ellington, Peterson, Basie, entre outros, lançou em 2002, o projeto Verve Remixed, intercambiando vozes do jazz com música eletrônica. São três Cds fantásticos (e mais um quarto com a obra completa), que fazem até o mais ortodoxo fanático pelos clássicos cair na dança. Destaques para Speak Low com Billie Holiday cantando e remixado pelo grupo inglês Bent, Fever – a mais erótica canção já feita por um ser humano- com Adam Freeland, e vocal de Sarah Vaughan e ainda Peter Gunn com Mrs Vaughan e releitura de Max Sedgley, protegido de Fat Boy Slim .


Propellerheads: grupo eletrônico inglês cujo nome é uma gíria americana para nerd (lembra nos gibis aqueles bonês com uam hélice no topo? É um propellerhead), surgiu em 1996 com DIVE!. Depois se juntaram a David Arnold, atual compositor dos filmes de James Bond, regravando o tema de 007 A Serviço de Sua Majestade no projeto Shaken and Stirrred (ótimo, se conseguir achar por aí, compre - ou baixe) e participaram da trilha de 007 O Amanhã Nunca Morre, fazendo a música da perseguição de carros no estacionamento na Alemanha). A obra mais famosa desse grupo é Decksandrumsandrockandroll. Uma das faixas desse CD, Spybreak foi usada como trilha de fundo para a famosa cena do ataque ao lobby de um prédio no primeiro Matrix (ou como diria um amicco mio, a mais cara propaganda de óculos escuros já produzida). E o que eles tem a ver com jazz? Ouça History Repeating com vocais da Dame Shirley Bassey (aquela que berrava como uma louca na ótima música-tema de Goldfinger) ou o que eles fizeram com o tema da Pantera Cor-de-Rosa e você saberá.



Gotan Project: trio formado por um argentino, um francês e um suíço, são um dos maiores expoentes do tango eletrônico. Sim, bello, os caras conseguiram pegar um ritmo quadrado como o tango, manter elementos esseciais como o acordeon e dar uma batida mais moderna e muito envolvente. Entre 2000 e 2006, lançaram 5 Cds, mas os dois mais famosos são La Revancha del Tango e Lunático. Participaram também do Verve Remixed, numa regravação de Whatever Lola Wants com, ela de novo, Sarah Vaughan. É um trabalho tão bem feito que você tem a nítida impressão que a (já falecida) diva americana propositalmente gravou um tanguito no século 21. Vi o show único que eles fizeram em São Paulo no ano passado e foi realmente incrível!

Mas se, mesmo assim, aquele famoso amicco seu disser que bom mesmo é Pet Shop Boys, você já sabe. Fala comigo. Garanto que ele vai curtir bate-estaca. Amarrado a um. Ciao.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

EXPOSIÇÃO STAR WARS

Ontem fui ver a Exposição Star Wars no subsolo do Pavilhão da Bienal no Ibirapuera. Ela está lá desde março e vai até 20 de julho. São 200 peças originais dos 6 filmes tais como desenhos conceituais, figurinos, máscaras, modelos de naves e de robôs e 4 naves em tamanho natural (aquela moto voadora do Retorno no Jedi, o caça do Anakin nos novos filmes, o Podracer que ele usou no corrida do Ameaça Fantasma e o "carro-voador" do Obi_wan nos filmes novos). É bem interessante, mas não vale os R$ 30,00 de ingresso. Se você tiver Itaucard, paga só um ingresso e ganha outro de graça. Aí sim, fica legal de entrar. Ou clique na figura acima.

O legal é ver a reação do público, morna, até entrar na sala onde está Darth Vader. Ele é o cara! O grande herói da saga e o ser que trouxe equilíbrio à Força (ainda bem, porque ser Jedi era um pé no saco......ô bando de gente metida a besta, sô).

A MELHOR PROPAGANDA DO MUNDO

Tem gente que vai chiar muito mas a melhor propaganda do mundo, na minha opinião, é argentina. Aliás, eu não tenho absolutamente NADA contra argentino. Adoro Buenos Aires. Lá tem a melhor carne e o melhor sorvete que já provei. Explicarei, porém, porque a propaganda abaixo, da Coca-Cola, é a melhor:
  1. É simples e extremamente criativa.
  2. Só uso o produto.
  3. Brinca com os diversos tipos de embalagens.
  4. Mexe com todos os públicos.
  5. Custou o que? Nada? Fundo branco, latas e garrafas, narração e uma trilha.
  6. Vende a mensagem que o refrigerante é universal.
  7. É cativante.
Assim, curta muito e aprenda a como colocar uma mensagem sem efeitos especiais e sem abusar das gostosas!



E já que estamos falando de propaganda argentina, a próxima - louvando verão argentino, é mais requintada e divertida pacas!


TERREMOTO NO CEARÁ

(ESTE FOI UM DOS E-MAILS MAIS ENGRAÇADOS QUE JÁ RECEBI. DIVIRTA-SE!)


Depois dos terremotos ocorridos em São Paulo e Minas, o Governo Brasileiro resolveu instalar um sistema de medição e controle de abalos sísmicos, que cobre todo o país. O então recém-criado Centro Sísmico Nacional, poucos dias após entrar em funcionamento, já detectou que haveria um grande terremoto no Nordeste do país. Assim, enviou um telegrama à delegacia de polícia de Icó, uma cidadezinha no interior do Estado do Ceará. Dizia a mensagem:

"Urgente. Possível movimento sísmico na zona. Muito perigoso. Richter 7. Epicentro a 3km da cidade. Tomem medidas e informem resultados com urgência."

Somente uma semana depois, o Centro Sísmico recebeu um telegrama que dizia:

"Aqui é da Polícia de Icó. Movimento sísmico totalmente desarticulado. Richter tentou se evadir, mas foi abatido a tiros. Desativamos as zonas. Todas as putas estão presas. Epicentro, Epifânio, Epicleison e os outros cinco irmãos estão detidos. Não respondemos antes porque houve um terremoto da porra aqui."

sábado, 24 de maio de 2008

Indiana & Verdoux




Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal: depois de 19 anos de ausência eis que surje ele com seu indefectível chapéu e chicote mas com o peso de idade nas costas. Sim, Harrison Ford está velho. Eu, pelo menos, estranhei bastante ver Indi com cabelos brancos. O filme, porém, é divertido, ágil e com o mesmo espírito de sessão da tarde de sempre. Spielberg e Lucas brincam com 3 grandes ícones dos filmes de aventura dos anos 50 (o filme se passa em 57): comunistas maus - embora a personagem da Cate Blanchet tenha quase um respeito admirativo pelo arqueólogo, ETs e Bomba atômica. Ponto alto é a perseguição de carros na floresta amazônica. Ponto baixo, a falta de sinergia entre Harrison Ford e Shia LeBeouf. Forçassão de barra que nem James Bond faria: a cena da geladeira.




Monsieur Verdoux: do outro lado do ringue, o primeiro filme de Chaplin após abandonar o manto do vagabundo. De 1947, ele faz um frio e cínico matador de mulheres ricas. Seu pretexto: Ter sido demitido de um banco, na época da da grade depressão, depois de 30 anos de serviço. A idéia do filme veio de Orson Welles que queria filmá-lo com Chaplin no papel principal. Mas o comediante tinha sua maneira de ver a história, comprou o argumento de Welles e chocou o mundo. Filmado ao mesmo tempo em que Chaplin era perseguido nos EUA acusado de comunismo, o filme foi tachado de ateu, agressivo e violento. Assitindo agora vemos que é mais um libelo contra a violência, grande luta do diretor. A quantidade santifica - diz Verdoux. Ao matar poucas pessoas ele é chamado de monstro. Ao matar milhares - na guerra - uma pessoa é chamada de herói.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

PROPAGANDA CAMPEÃ

Taí uma propaganda que une duas coisas que gosto muito: história e Sammy Davis Jr. Ok, eu fui um garoto esquisito (Tadeu - fiel leitor do blog - está aí para confirmar) que gostava das aulas de histórias no colégio mas, sabe como é que é, nerd é nerd mesmo e sou neto de historiador. Em poucos segundos você acompanhará a evolução na Terra embalada pela deliciosa Rhythm of Life, cantada pelo Sammy e tirada da trilha sonora do musical Sweet Charity (Charity, Meu Amor em terra brasilis - que teve péssima versão com Claudia Raia nos teatros paulistanos), dirigido pelo talentoso ex-bailarino Bob Fosse (o mesmo de All That Jazz) e baseado em Noites de Cabíria do Federico Fellini (aquele que usava o Marcelo Mastroiani como alter-ego). Viu quanta informação em poucas linhas? Notou o uso indiscriminado de parênteses? Faltou uns gerúndios, então eu vou estar postando no futuro uns textos onde eu vou estar abusando dos gerúndios para vocês estarem lendo e estarem se divertindo. Em tempo (ou by the way, como dizem os gringos), Guinness é amarga pacas!


DICA DE SITES

O site Giveaway of the Day oferece a cada dia, a possibilidade de se fazer o download de UM programa específico, programa esse que é vendido normalmente em outros locais (ou seja, não é versão de demonstração e sim o software completo). Após 24 horas, eles trocam por outro produto e passam a vender o primeiro. Tudo em versão registrada e legalizada. Você não estará pirateando. Confere lá, clicando aqui.

Já o Game Giveway, como o próprio nome diz, faz o mesmo com jogos. Acesse clicando aqui.

terça-feira, 20 de maio de 2008

OS VERDADEIROS FILMES DE MACHO

(Durante um tempo escrevi uma coluna na VIP chamada O Consiglieri recomenda. Aqui vai um dos artigos - revisado e ampliado)

Tutti uommini gosta de bangue-bangue, um gênero que passou por muitas fases. No começo, tudo era limpo, da roupa às cidades e o cowboy amava mais seu cavalo que a mocinha. Depois veio o faroeste dramático dos anos 50. Aí, lá pela década de 60, entraram os italianos - quem mais? - e fizeram filmes sujos, com personagens dúbios. E influenciaram os americanos, que acabaram por criar a fase do cowboy decadente. Finalmente, temos mais recentemente o faroeste revisionista (vide Os Imperdoáveis)! Se você quer conhecer melhor esse mundo, esqueça aquela sessão antiga de TV que passava só o pior do western spaguetti e alugue já os filmes abaixo:

Matar ou morrer (1952) e Os brutos também amam (1953): dois grandes exemplos do faroeste com enormes cargas de drama. No primeiro, um xerife tem que enfrentar um bando, sozinho, já que a cidade que ele protege o abandona. No segundo, um pistoleiro vai trabalhar numa fazenda e vira modelo de homem para o filho do dono da casa, para o desespero do pai. As cenas finais das duas pellicoli são memoráveis.


Três homens em conflito (1966): Sérgio Leone foi o grande Don do faroeste. Tirou um rapazinho do anonimato e fez dele uma estrela, Clint Eastwood. Nesta pelicola ele é o “bom” (que devia se chamar o menos FDP), Elli Walach é o feio e o saudoso Lee Van Cliff faz os olhos de anjo, o mau, todos atrás de um tesouro enterrado em um cemitério. Da trilha sonora espetacular de Enio Morricone (que reza a lenda, ele compunha ANTES de fazerem os filmes) ao duelo entre os 3 homens, cada cena é uma obra de arte. Procure nas importadoras a edição especial com 20 minutos a mais de filme. Vale cada dólar furado.


Era uma vez no oeste (1968): mais um Leone com um elenco fenomenal: Jason Robards, Charles Bronson, Claudia Cardinalle e Henry Fonda, no único papel de vilão que fez em toda sua carreira. A seqüência inicial, praticamente muda, é um incrível trabalho de cinematografia. Os diálogos, depois, os mais cáusticos possíveis. E o velho Fonda mostra o quão inescrupuloso pode ser um uommo. Atente para o duelo final. Belíssimo.


Sete Homens e um destino (1960): baseado em Os 7 Samurais de Kurosawa, é o grande filme sobre a decadência do pistoleiro. Eles são mais baratos que armas diz Yull Brinner numa passagem memorável. O grande barato é que a maioria dos atores que trabalha nessa pellicola havia visto o original japonês e queria a todo custo trabalhar na versão americana. E você nota essa dedicação, assistindo a interpretações fantásticas. Imperdível.


Meu ódio será tua herança (1969): o diretor Sam Peckinpah, foi considerado o grande maestro da violência e foi o inventor da cena de tiro em câmera lenta. Neste épico, um grupo de bandidos americanos foge para o México e se envolve com um general renegado. E aí, eles têm a chance de fazer a única coisa decente em suas vidas. Preste atenção na primeira cena e seqüência final e veja a amarração (e o banho de sangue). Mamma mia, que gênio.


Veja também Por um punhado de dólares (1964), Por alguns dólares a mais (1965), Duelo ao Sol (1946), O homem que matou o facínora (1962) e os Profissionais (1966). Mas se aquele amigo seu que acha que faroeste de verdade é Brokeback Mountain, reclamar das sugestões, bem paisán, il cinema e il mondo hanno cambiato. Fazer o que? Ciao, belo.

E agora curta a cena em que Elli Wallach chega, finalmente, no cemitério onde está o dinheiro de Três Homens em Conflito. Repare na maestria da filmagem, na música cativante (The Ecstasy of Gold, regravada pelo Metálica) e como só dois gênios, aliados a um ator de primeira, conseguem transmitir perfeitamente o significado da ganância.


segunda-feira, 19 de maio de 2008

AINDA OS BRINDES

Eu postei no outro blog (http://consiglieri.blog.terra.com.br/) sobre os sites de cadastramento de brindes. Pois é, só para constar, já recebi um DVD-ROM de uma empresa americana de filmes digitais (muito bom), dois livrinhos vagabundos da Adria com receitas e um kit da OTAN com um DVD sobre o papel da instituição, um folheto com a história da OTAN e um joguinho em CD-ROM onde você deve colocar bandeiras e/ou capitais no mapa mundi (difícil pacas!).

Quer brincar de pedir brindes também? O melhor site é o Amostras em Casa. Se você receber algo, não se esqueça de postar aqui!

VOTE NO CACHORRO MAIS FEIO DO MUNDO

Esta é sua chance de seu voto valer alguma coisa e você poder escolher algo que NÃO vai te decepcionar depois, algo que já faz feio de saída. A Sonoma-Marin Fair premia o cão mais feio do mundo! E você pode escolher. Clique aqui e vote. Um cão desses porém, ainda é mais bonitinho que a Dilma!

SE A ESPOSA DELE TIVESSE ESSE BOM HUMOR

Sou fã do Bill Clinton. O cara foi o presidente mais boa-vida, mais cara-de-pau, charmoso e bem-humorado desde Kennedy. E nem tomou uma bala na cabeça por isso. Analisemos sua trajetória:
  1. Na campanha a presidência, enrolou George Bush Pai com questões econômicas em um debate e quando o então presidente disse que não sabia do que Clinton estava falando, o candidato grita: "It´s economics, you stupid".
  2. Na mesma campanha quando perguntado se, em sua juventude hippie, ele havia fumado maconha, sua resposta foi: "Fumei, mas não traguei".
  3. Na presidência traçou uma estagiária feia e gorda e ainda se livrou do processo destruindo a então ascendente carreira do congressista republicano Kenneth Starr. Em compensação, apesar do super desempenho econômico que os EUA tiveram no período Clinton (o maior crescimento desde a II Guerra), passaram a odiar o cara porque ele "mentiu" sobre sua relação com a fofa. Americano é um bicho engraçado mesmo.
  4. No meio dessa confusão toda atacou Kosovo para distrair a opinião pública e ainda serviu de mote para o excelente filme Mera Coincidência.
  5. E, ao sair da presidência com seu candidato vergonhosamente derrotado numa roubalheira digna do Brasil do PT, fez um filminho mostrando, com exageros obviamente, o que seriam seus últimos dias como presidente da maior potência do mundo. Assista e divirta-se:


domingo, 18 de maio de 2008

OBRIGADO POR FUMAR


Este é um dos filmes mais inteligentes, sarcásticos, agridoces que já assisti. Do mesmo diretor e roteirista de Juno, Jason Reitman, mostra a vida de um lobista da indústria de cigarros nos EUA.

Caso você não saiba, lobista lá é um cargo definido, com regras e leis a serem cumpridas, mas tem a mesma função que em qualquer parte do mundo: representar um segmento e defendê-lo de acusações ao mesmo tempo que cria oportunidades de mercado.

Não dá para se contar muito da história sem entregar alguma surpresa (eu curti MUITO o filme justamente por saber pouco), mas as desventuras do protagonista e sua cara-de-pau -Argumentar é mais importante que negociar, diz ele- são deliciosas.

Está passando no Telecine. Se você tiver o canal a cabo, assista. Se não tiver, alugue.

No elenco Aaron Eckhart, J.K. Simmons, Maria Bello, Robert Duvall, William H. Macy, Katie Holmes