segunda-feira, 7 de julho de 2008

O QUE VI NA SEMANA PASSADA

HOUSE 4a.TEMPORADA: Consegui toda a quarta temporada de House, série que aprecio muito e vi os malabarismos que a equipe criativa faz para que a coisa não caia no lugar comum. Na 1a. temporada somos apresentados para o médico mais antipático domundo, na segunda vimos sua guerra com o administrador do hospital, na terceira sua guerra com um policial que o acusa de traficante de drogas por causa dos comprimidos de Vicodin estocados no seu apartamento e finalmente vemos a quarta com House sem sua equipe (todos se demitiram). A idéia de brincar com reality shows na escolha dos novos assisitentes foi brilhante. Os concorrentes perfaziam um desfile de tipos esquisitos e tão ou mais sacanas que o próprio House. O humor cáustico também foi fartamente explorado. O que me impressiona em relação os seriados americanos é que eles SABEM terminar uma temporada. Os dois últimos capítulos foram sensacionais, prendendo o espectador ao extremo. E agora vamos ver como será a quinta temporada. Será que House vai perder seu Watson? Será que Wilson vai tratá-lo de outra maneira?

DA TERRA NASCEM OS HOMENS: classicásso de 1958 com Gregory Peck, Charlton Heston, Jean Simmons e Carroll Baker. Peck faz uma capitão de navios do leste que vai ao oeste casar-se com a filha mimada de um rico estancieiro. E aí vem o choque entre as culturas dos broncos cowboys e o educado cavalheiro. O filme é uma delícia de se ver, especialmente quando Peck mostra que você não precisa provar para os outros que pode ou sabe fazer alguma coisa e sim você precisa provar a si mesmo ( a cena do cavalo é impagável). Outra grande coisa é a economia de diálogos. Será que o mundo mudou tanto que TUDO precisa ser explicado? Em 1958 dois personagens trocam olhares e você SABE o que eles estão querendo dizer. E quando falam, meu Deus, você nota que houve um tratamento de diálogos. Nada é óbvio. Também destaco aqui o personagem de Burl Ives, um fazendeiro grosseiro mas extremamente honrado, inimigo do sogro de Peck. Você urra com as frases dele. O mais engraçado é que o ator que faz o filho dele era apenas 11 anos mais novo que "o pai". E mesmo com a maquiagem precária da época, você não nota o detalhe. Em tempo, a direção é de William Wyler que fez Horas de Desespero, A Princesa e o Plebeu e Ben-Hur!

KUNG FU PANDA: Bonitinho. Engraçadinho. Mimoso. Mensagem edificante. Só que com um visual maravilhoso. O traço da abertura é de impressionar qualquer artista. As vozes de Dustin Hoffman como o mestre e Ian McShane como o vilão são bárbaras (Jack Black, para variar, é chato e Angelina Jolie é dispensável - NESTE CASO DA ANIMAÇÃO, POR DEUS!). Também gostei bastante de como eles conseguiram zombar com os clichês de filme de lutas marciais. A música de Hans Zimmer (que fez a maravilhosa trilha de Gladiador) também ajuda bastante. Enfim, melhor que Era do Gelo, pior que os da Pixar.

2 comentários:

Unknown disse...

Como um amigo meu diz. Este não é um bom filme e sim um bom divertimento. Gosto muito dos desenhos porque sempre tem uma mensagem positiva. Neste filme, a mensagem é: "Nada acontece por acaso, acredite!"

Anônimo disse...

como vc implica com o pobre Jack Black! hehehe =P