Eu sempre fiquei impressionado com os anos 40 porque praticamente todo o mundo possuía líderes de verdade. Já imaginou isso? Roosevelt nos EUA, Churchill na Inglaterra, Vargas no Brasil, Peron na Argentina, Hitler na Alemanha, Stalin na URSS, Mussolini na Itália, Hiroito no Japão. Líderes fortes em tempos turbulentos. Líderes carísmáticos que provocaram uma guerra e mudaram a maneira do homem pensar sobre si mesmo.
A história se repete? Todos estão comemorando a vitória de Obama nos EUA. É um avanço para um país racista, que até 1963 não dava os mesmos direitos dos brancos aos negros. Jesse Jackson chorou, Colin Powell também e até Condoleezza Rice não conseguiu esconder a felicidade (apesar de ser republicana até os ossos). O Reverendo Jackson, que começou sua vida como discípulo de Martin Luther King (inclusive trabalhou para ele), viu seu sonho realizado. Pode morrer em paz. Os EUA deram, depois de muito tempo, uma lição de humildade ao mundo e apagaram a grande mancha de sua própria história (ou pelo menos aprenderam com ela).
Ao mesmo tempo que esse revisionismo histórico acontece no Grande Irmão, a America latina está num surto de presidentes esquerdistas, vingando-se dos abusos sofridos nos anos 60 (e olha que foram muitos!). Alguns desses líderes são melhores que outros e por mais que eu não goste do sapo barbudo, temos que reconhecer que ele É um dos melhores. Chaves, um dos piores. A Europa está perdida com líderes fanfarrões como Berlusconi e Sarkozy, com mínima expressão e muita polêmica. E a Rússia está voltando às suas origens como um país com líderes brutais, egocêntricos e duros. Mas a Rússia sempre foi retrógrada. Só perde para a Argentina que ainda sonha com Peron ressuscitando e liderando o país para a glória.
Não sei se Obama será um bom presidente (para o Brasil, com certeza não será, leia suas propostas) mas com certeza é um símbolo e um ótimo representante desse momento de transição na história da humanidade. A ele, meus votos de boa sorte e um conselho: cuidado com o que você deseja porque você pode conseguir.
A história se repete? Todos estão comemorando a vitória de Obama nos EUA. É um avanço para um país racista, que até 1963 não dava os mesmos direitos dos brancos aos negros. Jesse Jackson chorou, Colin Powell também e até Condoleezza Rice não conseguiu esconder a felicidade (apesar de ser republicana até os ossos). O Reverendo Jackson, que começou sua vida como discípulo de Martin Luther King (inclusive trabalhou para ele), viu seu sonho realizado. Pode morrer em paz. Os EUA deram, depois de muito tempo, uma lição de humildade ao mundo e apagaram a grande mancha de sua própria história (ou pelo menos aprenderam com ela).
Ao mesmo tempo que esse revisionismo histórico acontece no Grande Irmão, a America latina está num surto de presidentes esquerdistas, vingando-se dos abusos sofridos nos anos 60 (e olha que foram muitos!). Alguns desses líderes são melhores que outros e por mais que eu não goste do sapo barbudo, temos que reconhecer que ele É um dos melhores. Chaves, um dos piores. A Europa está perdida com líderes fanfarrões como Berlusconi e Sarkozy, com mínima expressão e muita polêmica. E a Rússia está voltando às suas origens como um país com líderes brutais, egocêntricos e duros. Mas a Rússia sempre foi retrógrada. Só perde para a Argentina que ainda sonha com Peron ressuscitando e liderando o país para a glória.
Não sei se Obama será um bom presidente (para o Brasil, com certeza não será, leia suas propostas) mas com certeza é um símbolo e um ótimo representante desse momento de transição na história da humanidade. A ele, meus votos de boa sorte e um conselho: cuidado com o que você deseja porque você pode conseguir.
2 comentários:
Apesar de saber que Obama não será um bom presidente para o Brasil (frase doida...), acredito que ele dará uma guinada em muitos conceitos que os americanos acreditam ser os corretos... e confesso que me emocionei com as reações de Jesse Jackson e de Colin Powell!!!
Espero realmente que seja melhor para todos, inclusive para o Brasil, mas é preciso cuidado para não se iludir, tem muito confete e entusiasmo nesse momento. O cara tem belo discuso persuasivo, agora vamos ver se o mesmo ocorre na prática. E qto ao sapo barbudo, ele tem seu pontos positivos e negativos, mas como se trata de política externa, nesse caso com os EUA, já prevendo que o novo presidente de lá tem proposta não muito boas pra AL, só podemos esperar um desastre pro Brasil, visto o histórico das ações do Itamaraty. Ai,ai,ai...
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